• Município fecha postos de trabalho no primeiro semestre de 2016, mostra Caged

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 28/07/2016 15:07

    Petrópolis fechou o primeiro semestre de 2016 com número de demissões maior do que o de admissões. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, a variação absoluta – diferença entre contratados e demitidos – ficou negativa em 578 empregos. Apesar de o número ser alarmante é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando cerca de 628 pessoas perderam seus empregos. De acordo com o levantamento, desde 2011, ou seja, há 5 anos, o município demite mais do que contrata. Ao todo, a cidade emprega 66.967 pessoas em 13.939 estabelecimentos. O número de trabalhadores formais representa 22,3% da população petropolitana. 

    O levantamento do Caged mostra que houve mais demissões do que contratações em todos os setores: comércio, indústria e construção civil. Segundo os dados, em junho, a variação absoluta foi de 179 – número de demissões superior ao de contratações. Esse foi o maior registro desde março, quando a variação foi de menos 389 vagas de emprego. 

    No comércio, 63 pessoas perderam os trabalhos formais no mês passado. O setor emprega 17.614 pessoas, em 4.922 estabelecimentos. Desde janeiro, vem sendo registradas demissões a mais do que contratações, o que demonstra o impacto da crise econômica, que o país enfrenta. Segundo o Caged, o número de demissões foi maior em março, quando 152 postos de trabalho foram fechados. 

    A indústria também vem apresentando resultados negativos desde o início do ano. Em junho, a variação absoluta foi de menos 69 vagas. No acumulado do ano, o mês que teve pior resultado, foi janeiro, quando o setor fechou 122 vagas. Apenas em fevereiro, é que o número de contratações foi maior do que o de demissões. Naquele mês, a variação foi de 35 novas vagas de emprego. A indústria, de uma maneira geral, emprega 13.745 pessoas, em 1.538 estabelecimentos. 

    Dentro desse segmento, a área que mais demitiu foi a indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos. A variação absoluta foi de 96 demissões a mais do que contratações. O setor possui 708 estabelecimentos na cidade e, dentro da indústria de transformação, é a que mais emprega. Atualmente, são 5.377 pessoas trabalhando de maneira formal, na área. 

    Já a construção civil, teve uma variação absoluta de apenas menos três postos de trabalho. O setor emprega 3.812 pessoas, em 537 estabelecimentos. Porém, no acumulado dos primeiros 6 meses do ano, o saldo foi positivo. O Caged aponta que foram 363 contratações a mais do que demissões. 


    Últimas