Santa Teresa e SMH relatam preocupação com colapso na rede de saúde

Colapso 1

O diretor do Hospital Santa Teresa, Leonardo Menezes, disse em uma reunião com o prefeito Bernardo Rossi, na sexta-feira, que de 300 casos de pacientes testados para Covid-19 na unidade em abril, 48% testaram positivo, ou seja, quase 150 pessoas. E que este índice agora em maio ultrapassa 80% de pessoas que fazem exames no HST e estão, de fato, com a infecção. Talvez a Prefeitura devesse dar muita atenção a este número e, principalmente, saber se os tem em sua estatística. Ao que tudo indica, com pouco mais de 200 casos confirmados oficialmente, a Prefeitura não tem conseguido ter a ideia exata da contaminação na cidade.

Colapso 2

Aliás, o prefeito Bernardo Rossi tem dito a pessoas próximas, que o número real de casos em Petrópolis seria de pelo menos três mil infectados. É uma conta que governadores do Rio e São Paulo também fazem baseados em estudos que apontam que o número real de pessoas confirmadas com a infecção pela Covid-19 é pelo menos 15 vezes maior do que as estatísticas oficiais.  

Colapso 3

Além de Leonardo Menezes, do HST, o diretor executivo do SMH- Beneficência, Fernando Baena, também presente à reunião com o prefeito – ele chegou a gravar um vídeo para as redes sociais da prefeitura – disse da sua preocupação de colapso na saúde. Ele relatou que o hospital amanheceu com 100% dos leitos de UTIs ocupados.  Apesar de não ter deixado claro se são os do SUS ou se o número inclui os particulares, sua fala é preocupante. 

Sorriso Maroto

E teve live do Sorriso Maroto nas redes sociais. E os pagodeiros fizeram uma superprodução, com muita iluminação, cenários, câmeras e o backstage deve ter ficado bem cheio. Gravaram na casa do seu empresário, Sérgio Monza, em Araras.  Agora me explica uma coisa: como conseguiram passar pelas barreiras sanitárias com carros cheios de gente e equipamentos? E como foram embora? Porque não estão até hoje em Araras, né?

Guias de turismo

Tá todo mundo passando aperto nesta quarentena, mas a categoria que mais sofre é a de guias de turismo.  Só estão conseguindo sobreviver se fizerem outros trabalhos, mas tá difícil isso também. E não ouvimos a TurisPetro sequer se pronunciar sobre os guias e toda a cadeia produtiva que garante a realização de festas como a Bauernfest que acaba de ser adiada. Aliás, nem este adiamento a prefeitura anunciou oficialmente por iniciativa própria…

Paga o beiço!

Artistas petropolitanos como Felipe Schmitt estão publicando apelos nas redes sociais e pedindo doações para sobreviver. Felipe chegou a desmarcar uma live porque, sem grana, a Internet dele não tem a velocidade suficiente para sustentar um vídeo…  E ainda fez mais um apelo para que a prefeitura pague pelos shows que ele fez em 2017. 

Taí o post do músico Felipe Schmitt no Facebook cancelando uma live porque nem tem mais condições de pagar uma internet para transmitir um vídeo. O petropolitano tem dinheiro a receber de shows feitos em 2017 contratados pela Prefeitura. 

Os prefeitáveis 1

No domingo passado, os Partisans destacaram aqui os pré-candidatos a prefeito e o que falam sobre a pandemia e especificamente as ações da Prefeitura – que pretendem ocupar – para o combate ao Covid-19.  Ramon Mello falou que foi provocado e gravou até vídeo falando (mais ainda, porque ele fala muito, gente) do assunto.  Vieira Neto, o coronel, continuou como antes: falando que quarentena é uma farsa.  Curvelo continua fazendo análises, mas não dá uma ideia; Marcos Novaes até agora nada; Paulo Mustrangi já era; Gurgel também não vai a fundo.  Leva vantagem Leandro Azevedo, por conta da CPI do Covid. Mas, se der resultado. Se ficar só na falação…

Os prefeitáveis 2

Agora falando sério: a pauta é obrigatória a todos os que almejam votos para ocupar a Prefeitura. E a pauta é, especificamente, local. Precisam discutir o que está sendo feito, como está sendo feito e o que mais deve ser feito. Não interessa se pra discordar, concordar ou lançar novas ideias. O silêncio de alguns prefeitáveis sobre Petrópolis e a pandemia é vergonhoso. 

Cenário mudando 

A inegibilidade de Paulo Mustrangi – condenado por improbidade – altera o cenário eleitoral atual que tem 12 pré-candidatos. Mesmo no Solidariedade, os votos de Mustrangi são, historicamente, de esquerda.  E, podem migrar para Marcus Curvelo, do PSB. Yuri Moura, que rompeu com Mustrangi e o PT, talvez não se beneficie.  Mas, talvez não sejam muitos votos: na última eleição pra deputado estadual ele teve pouco mais de 12 mil. 

Comemoração

Cabos eleitorais de Bernardo Rossi passaram a semana comemorando a inegibilidade de Paulo Mustrangi, condenado por improbidade administrativa. Partisans estão bestas: comemorar a ausência na disputa de um político que teve 12 mil votos na eleição pra deputado? Sério?

Governo Rossi ajudou

Partisans também não podem deixar de registrar: quem ressuscitou Paulo Mustrangi foi o próprio governo Bernardo Rossi… A comparação entre as duas gestões sempre foi levantada na cidade. Aí, Mustrangi chegou à conclusão que seu governo não foi tão ruim assim e se animou a voltar. 

Linda a foto de Helcio Mano da Rua 16 de Março. Fez o registro em dia de chuva com os limpadores de para-brisa desligados.