• Operação contra lavagem de dinheiro termina em prisões na Baixada

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  • 28/04/2020 16:10

    A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), a Receita Estadual e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) prenderam quatro pessoas e sequestrou seus bens. A operação Pax Romana cumpriu quatro mandados de prisão e 68 de busca e apreensão contra uma organização criminosa de milícia acusada de lavagem de dinheiro. A ação bloqueou 207 bens no valor total de mais de R$ 29 milhões.

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    A investigação, iniciada a partir de relatório de inteligência financeira do Coaf, apurou que a organização criminosa usava uma empresa distribuidora de gás para fazer a lavagem de dinheiro proveniente da prática de crimes. A quadrilha atua em bairros da Zona Oeste e nos municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense.

    De acordo com o apurado, foram identificadas movimentações incompatíveis dos investigados e pessoas jurídicas em mais de R$ 1 milhão, entre os anos de 2016 e 2018. O bando teria movimentado ainda cerca de R$ 28 milhões de transações atípicas, no período de 2018 a 2019, e aproximadamente R$160 milhões só no mês de janeiro desse ano.

    Durante as investigações foram identificados ainda outros crimes praticados pela organização criminosa, que impedia a livre concorrência de empresas e serviços nas regiões onde agem, obrigando os moradores a consumirem produtos e serviços oferecidos ilegalmente  por eles. A quadrilha é investigada pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais e crime contra a ordem econômica.

    Participaram da operação policiais das Delegacias de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Fazendária (Delfaz) e 26 DP (Todos os Santos).

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