Bauernfest pode ser realizada apenas no segundo semestre

Só no Natal

 O secretário de Turismo, Marcelo Valente, não leva mais fé em realizar festas este ano… Porque ele publicou em rede social um apelo para que as pessoas fiquem em casa. Ele diz que nos veremos “em breve”.  Mas, botou uma foto do Natal Imperial! Acho que já tá avisando que evento, em 2020, só no final do ano.

Sem transparência

A falta de transparência por parte das prefeituras na publicidade dos empenhos – reserva de recursos suficiente para cobrir despesa – pode render processos aos prefeitos por improbidade e por violação à Lei de Responsabilidade Fiscal. Um Partisans visitou a página da Prefeitura ontem em busca de informações sobre os gastos que estão sendo feitos para o combate à disseminação do coronavírus.  Deu com a cara na porta: nada é publicado desde janeiro. A responsabilidade é da Secretaria de Administração e a Controladoria deveria fiscalizar.

Roda presa?

“Colegas” dizem que desde a saída de Ronaldo Medeiros da Secretaria de Obras as coisas andaram. Hoje, a pasta é tocada por Ernane Dias, que era diretor administrativo e financeiro da própria Secretaria de Obras desde maio de 2018. De fato, as obras do Vicenzo Rivetti ficaram prontas e foi iniciado o asfaltamento da Monsenhor Bacelar, intervenções previstas desde 2018. Talvez Ernane seja pé quente.

Difícil escolha

Há uma corrente entre os organizadores da Bauernfest que já defende que ela seja adiada para o segundo semestre. Seria a primeira Bauern fora de época na história dos 31 anos da festa. O evento é realizado em junho em data que coincide com o Dia do Colono Alemão. Mantida pra a data prevista este ano, a Bauern pode perder imenso público mesmo que a pandemia do coronavírus tenha sido controlada. Preveem falta de dinheiro dos turistas para estarem na cidade. Por outro lado, empresas do trade turístico, comércio e toda a cadeia produtiva que se beneficia do Turismo, estão ansiosos pela possibilidade de retomada de eventos que tragam visitantes.

Taí o secretário de Turismo, Marcelo Valente, em rede social, dizendo que a gente se vê… no Natal!

Incêndio 1

E teve a polêmica com os bombeiros civis – um grupo foi parar na Delegacia por usar uniforme da mesma cor que os bombeiros militares ao fazer arrecadação de alimentos para pessoas carentes. E teve político, como Daniel Silveira, apoiando a categoria, lá na delegacia.

Incêndio 2

Mas teve também o coronel Paulo Renato Vaz, bombeiro, ex-secretário de Defesa Civil, pré-candidato a vereador. Ele convocou uma entrevista coletiva ontem de manhã, na casa dele, que teve 0 imprensa. Acabou fazendo uma live…

Incêndio 3

Mas, aí nos ocorreu uma dúvida: um bombeiro militar, pré-candidato a cargo público, se posicionando contra a instituição – aparentemente em um ato legal, de acordo com a Polícia – pode ser punido?

Redução nas UPAs

A Prefeitura poderia divulgar balanço de atendimento das UPAs. A “olho nu” dá para perceber redução drástica de pessoas procurando as unidades. As barreiras sanitárias estão impedindo o acesso de moradores de outras cidades, sobretudo da Baixada. O coronavírus também freou a busca dos moradores de Petrópolis pelas UPAs como se as unidades fossem ambulatório.

Mais uma banquinha solidária! Esta é em Araras!

Ainda o comitê

E ainda sobre a casa que será comitê eleitoral do prefeito Bernardo Rossi na Rua José Bonifácio, no Centro – um casarão bonito – a gente lembra que o padre Fábio de Melo já se hospedou ali. Talvez ainda paire uma benção dele no ambiente.

Sem praça

A Prefeitura paralisou as obras da empresa FCK Engenharia que estava fazendo projeto executivo para a construção de uma praça de eventos, batizada de Beergarden, dentro do Parque de Exposições, em Itaipava.  Segundo a Secretaria de Obras, vão “readequar os recursos” para concluir a praça.

Tratamento de choque

Partisans mais radicais creem que uma forma de a população de Petrópolis se convencer dos riscos do coronavirus e ficar em casa é transportar esta realidade para outra que mobiliza mais o petropolitano: enchente. Estes Partisans das antigas, que viram in loco, corpos amontoados do lado de fora do IML (ainda dentro do Cemitério do Centro) na enchente que matou 131 pessoas em 1988 acham que só uma imagem assim pode convencer que se morrer muita gente vamos voltar a ver uma cena dessas.

 A Igreja de N.S. do  Rosário, uma da mais bonitas da cidade, pelas lentes de José Renato Lisboa Cordeiro