Pacientes são obrigados a procurar a Defensoria Pública para conseguir medicamento na prefeitura
Pacientes denunciam a falta de medicamento no serviço de saúde pública do município. O medicamento anticoagulante Clexane está em falta há semanas. Quem precisa da medicação com urgência está recorrendo à Defensoria Pública em busca de uma solução. Segundo a Prefeitura, o setor responsável pela compra já adquiriu o medicamento, mas aguarda a entrega, sem previsão de quando será.
Luana Siqueira de Paula, de 35 anos, é uma das pacientes que recorreu à Defensoria Pública para tentar o fornecimento do medicamento junto à Secretaria Municipal de Saúde. No sétimo mês de gestação, a médica que atende as pacientes de alto risco no Hospital Alcides Carneiro receitou o medicamento Clexane, já que Luana tem um histórico delicado de saúde e a gravidez atual é considerada de risco.
Há quase duas semanas, Luana e seu esposo estão cumprindo uma verdadeira via-sacra em busca do medicamento. Na farmácia no HAC, ela foi informada que o medicamento está em falta, e foi indicada que procurasse a farmácia popular no Centro, que também está sem o medicamento.
“O medicamento é para ontem. Eu deveria ter iniciado o tratamento quando comecei o pré-natal, mas levou meses para que meu pré-natal fosse transferido para o alto risco do HAC. A médica listou o que a falta do medicamento pode acarretar, só que infelizmente não tem em lugar nenhum”, lamentou.
A Prefeitura foi questionada, mas não informou qual e a previsão para a chegada do medicamento e nem que solução temporária está sendo oferecida aos pacientes que precisam do medicamento com urgência.
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