Marco Rodrigo é a peça-chave para desvendar o mistério do desaparecimento de Rita

Desde que saiu da prisão, Marco Rodrigo (Julio Machado) não para em casa, está sempre na companhia do enigmático Rugieri (Ricardo Martins) e fez até uma sociedade com Rui (Romulo Arantes Neto). O comportamento suspeito e uma conversa comprometedora com Peixoto (Roger Gobeth) o afastaram das duas pessoas que mais ama: Anjinha (Caroline Dallarosa) e Carla (Mariana Santos), que decidiram romper com ele, certas de que o homem que tanto admiravam integra um grupo de policiais corruptos. Mesmo sofrendo, Marco não revela para a filha e para a esposa o que está por trás de suas atitudes.

Em conversa com a major Ellen (Giselle Prattes), ele reclama do alto preço de estar se passando por um bandido, mas decide que vai seguir firme na investigação para descobrir o que procurou o desaparecimento de Rita (Alanis Guillen), que já dura dois meses, e também da morte de Zé Carlos (Peter Brandão), um dos principais fios condutores da história.

Neste momento, fica claro para o público que Marco é um policial íntegro, como sempre demonstrou antes de se infiltrar no grupo de policiais envolvidos nos dois casos. “Esse momento da trama impõe ao personagem um imenso conflito. Ter de sustentar o fingimento diante da filha e da esposa, para protegê-las ou para não colocar a estratégia policial a perder, trouxe uma dose extra de tensões e emoções mais complexas, o que foi muito prazeroso para mim como intérprete”, analisa o ator Julio Machado.

Ao fazer um balanço da sua participação na trama, que chega ao fim no dia 03 de abril, Julio diz que se orgulha da trajetória do personagem. “Apesar de duro e pouco flexível com as demandas afetivas da filha, Marco Rodrigo preservou ao longo da trama a integridade e fidelidade a seus princípios éticos e morais e o comprometimento com sua função de agente público de segurança. Essa integridade, coroada com a iniciativa de se infiltrar na milícia para desmascará-la, me deu muito orgulho em representar”, conta.