• Porta para a Redenção

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  • 24/03/2020 12:00

    Atravessamos um rubicão sob extrema angústia. De repente a

    vida sofre um nó górdio assustador pela presença de mais um virulento

    agente da morte. O susto do viver humano vai transmudando em terror a

    existência coletiva; o desespero alcança os lúcidos e nem chega perto

    dos ignorantes desprezíveis seres ditos humanos que não mantém

    atualizados seus empedrados corações e tacanhas mentes; agentes do

    terror eles não se apercebem que são seres biológicos como qualquer

    outro habitante do planeta, merecendo a mesma ação de solidariedade e

    compromisso social e a mesma ajuda prodigalizada a desafortunados da

    margem obscura da sociedade…

    E, por ai vai caminhando a humanidade pendurada na

    barranqueira da insegurança, sofrendo restrições imensas, a pior delas

    a obrigatoriedade e o dever de implantar quarentena em seu lar, não

    faltando as tornozeleiras que giram os ferrolhos para conter as

    liberdades que contrariam a segurança geral.

    Vivemos em ambientes de inseguranças e medos dentro de

    nossos próprios paraísos – cada qual a seu jeito –; de nossos lares

    cercados pelas brisas hostis de agentes da morte; somos mortos-vivos

    por não abraçarmos, tocarmos, beijarmos, falarmos em sussurro…

    Circulamos como zumbis desconfiados diante de nossos queridos,

    guardando distâncias matematicamente definidas que ferem a

    sensibilidade do amor inserto em cada coração humano.

    Que tempos são esses, de terror tanto, que nos angustiam,

    principalmente no Brasil, onde a geração de hoje nunca experimentou

    tão terríveis situações, não está preparada para compreende-las,

    jamais vivenciou a privação de suas liberdades pelo efeito estufa da

    saúde deflagrada pelos assassinos naturais e criados que nos rondam

    desde as pragas bíblicas? E, agora, foi atingida e ninguém pense que

    vai tirar de letra… Não é assim que se diz?

    Alô, alô, Terra! Estou aqui no Brasil, terra da confusão e

    da politicagem, país da liberação da malandragem, recanto da cultura e

    da educação de minorias; planeta do carnaval e pirataria, reduto do

    nenhum senso e pouco juízo, a pátria das chuteiras… Pois, é…

    O momento é para reflexão séria dos responsáveis pelos três

    poderes e a dor na carne dos eleitores que sirva para iluminar

    corações e mentes no exemplo que angustia mas é a porta para a

    redenção!

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