Banco do Brasil gasta R$ 1,5 milhão em aluguel de prédio

Um prédio situado no Edifício Federal, na Rua do Imperador, alugado pelo Banco do Brasil desde o ano passado, é motivo de preocupação. Isso porque a loja custa, por mês, cerca de R$ 80 mil ao banco público e foi reformada e adaptada para o funcionamento de uma agência bancária para atender os clientes de alta renda – estilo. A previsão era de que o banco fosse inaugurado em 2015, o que não ocorreu. Um segundo prazo foi estipulado para inauguração – agosto de 2016. Porém, ainda não há confirmação se a agência começará a funcionar este ano. Os gastos desde que o espaço foi alugado já chega a R$ 1,5 milhão. 

Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Alvarenga, a situação é preocupante. Há duas semanas ele se reuniu com a empresa para cobrar a abertura do banco e foi informado de que ela está aguardando autorização das áreas competentes (sem mais explicações). Ele acredita que a agência em funcionamento contribuiria para a geração de empregos diretos e indiretos, e também para movimentar mais negócios. 

O espaço possui dois andares e está localizado em um ponto central da cidade. Atualmente, o Banco do Brasil possui três agências ativas no centro da cidade e emprega 140 funcionários. Segundo Alvarenga, a da Paulo Barbosa é a maior do estado do Rio, tanto em número de funcionários (cerca de 62), quanto em retorno de negócios. 

A empresa tem ainda um outro imóvel na cidade, na esquina da Rua Alencar Lima com a Rua do Imperador, que está abandonado desde 2012. O prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e apresenta avançado estado de deterioração. 

Questionada sobre ambos os casos, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil não se pronunciou até o fechamento desta edição. Porém, vale lembrar que, no início do ano, a empresa havia informado que o imóvel tombado estava disponível para venda e que aguardava a conclusão de procedimentos internos da área jurídica da instituição, que analisa propostas já apresentadas.