Modelo de torneio internacional vai servir de inspiração para Open local
O chileno Cristian Garin conquistou a edição 2020 do Rio Open, ao derrotar no domingo passado o italiano Gianluca Mager por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (3) e 7/5, em 1h35. Pela vitória, o chileno de 23 anos recebeu premiação de R$ 1.561.487 e 500 pontos, ficando pela primeira vez entre os top 20 do ranking mundial. O Rio Open é o maior torneio de tênis da América do Sul. Integra o seleto grupo de 13 torneios denominados ATP 500 do calendário – apenas três são no saibro -, e é o único ATP do país. A competição, no entanto, é uma inspiração para petropolitanos.
Quem acompanhou de perto alguns jogos no evento foi o professor de Petrópolis, Betinho Édler, que aproveitou a competição para servir de inspiração para duas coisas: o aprendizado e a técnica dos jogadores, e a organização dos jogos em si, que vai ser útil para a promoção de mais uma edição do Petrópolis Open, a principal disputa do tênis municipal. Atento às novidades ocorridas nos jogos disputados no Jockey Clube, ele garante que tirou lições importantes que serão fundamentais para seus projetos pessoais.
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“Estive lá [no Jockey Clube] durante vários dias e conversei com amigos professores e o pessoal da organização. O Rio Open é o melhor torneio da América do Sul, o único Top 500 do continente e é uma referência internacional. Fui lá para aprender de tudo um pouco: o sistema de jogo de alguns dos melhores tenistas do país. Tudo aquilo que vi levarei para os treinos com meus alunos e também com a organização, que foi excelente”, explicou Betinho, que esteve acompanhado dos donos da academia Locatelli, Bruno Weindling e Léo Simas.
Sobre o Petrópolis Open, o experiente técnico afirmou que a data do torneio não está definida ainda. A terceira edição está prevista para acontecer entre outubro ou dezembro – dependerá da agenda de alguns dos melhores craques do saibro brasileiro -, e a princípio todos os jogos devem acontecer na Locatelli, na rua Montecaseros, Centro. Porém, estuda a possibilidade de realizar o grand slam local em mais de uma quadra. “É um projeto que está sendo estudado e que devo apresentar para alguns clubes. Caso se chegue a um acordo, pela primeira vez pode acontecer em mais de um local”, ressaltou Édler.
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