Paratleta petropolitana sonha com os Jogos Tóquio 2020

O sonho de disputar uma edição olímpica é alimentada entre 10 a 10 atletas. Com a petropolitana Fabiana Soares, o desejo de estar entre os brasileiros escolhidos para os Jogos Paralímpicos não é diferente dos demais pares. E ela se esforça para que, em maio, seu nome esteja na lista brasileira que disputará em Tóquio uma medalha na modalidade de esgrima adaptada.

O caminho de Fabiana até alcançar a classificação para os Jogos, porém, não será nada fácil. Serão três desafios até alcançar a vaga verde e amarela na capital japonesa. Em fevereiro, ela estará presente no Campeonato Mundial na Hungria, onde mais uma vez tenta somar pontos para o ranking internacional, em categorias como Florete e Sabre. 

Após a participação no país do leste europeu, a petropolitana retorna ao Brasil para mais uma sequência forte de treinamentos. Desta vez, para mirar mais pontos em duas disputas que acontecem no Brasil: a outra fase do Mundial, que será em março e o Regional das Américas, ambos em São Paulo. Nesse último será mais importante ainda, pois o peso dos pontos para a classificação geral que apontará as vagas paralímpicas sairão dali.

A expectativa de Fabiana é enorme – até porque ela pode se tornar a primeira petropolitana a representar o Brasil em uma edição paralímpica. “Eu estou muito otimista e animada para conseguir minha vaga, e ser a primeira atleta de Petrópolis a disputar os jogos paralímpicos. Estou fazendo tudo que posso, me dedicando treinando para conquistar essa vaga, é o que eu mais quero nesse momento é essa vaga. Eu durmo e acordo pensando nisso”, disse ela.

Os treinos de Fabiana acontecem três vezes por semana no Magnólia, clube que defende nas competições nacionais e internacionais. Com a orientação do veterano técnico Guilherme Giffone, da seleção brasileira de Pentatlo Moderno, a competidora que é profissional da fisioterapia alimenta o desejo de estar entre as 25 melhores do mundo no ranking.