• O jogo começa a ser jogado para valer

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  • 20/01/2020 16:45

    Há oito meses de uma eleição para prefeitos e vereadores, alguns quadros de pré candidatos só aumentam. Hoje, em Petrópolis, temos 20 nomes no ensaio. A cidade do Rio de Janeiro tem 11. Mas, a tendência é aumentar até o final de março, para então haver o enxugamento natural e a acomodação final.

    Em Petrópolis, este número cai para menos da metade; a maioria dos nominados hoje, não conseguirá viabilizar suas pré candidaturas. Os motivos são os mais diversos possíveis: vão desde a impossibilidade pessoal de formar grupo, passando falta de consistência política, até inviabilidades financeiras e outras mais.

    As alianças na eleição para vereadores, por lei, estão impedidas; partidos podem apenas se coligar para a eleição de prefeito. Com isto, em muitos municípios, uma grande parte (talvez a maioria) não conseguirá ter uma nominata completa de candidatos na disputa de uma vaga à Câmara.

    Crivella tentando a reeleição e Freixo (que vai para sua terceira disputa), hoje, despontam nas pesquisas, como os que apresentam um melhor desempenho eleitoral. Mas nomes como Benedita da Silva (PT), Marcelo Calero (Cidadania), Alessandro Molon (PSB), Clarissa Garotinho (Pros), Hugo Leal (PSD), Otoni de Paula (PSC), Hélio Lopes( se o novo partido do Presidente for registrado em tempo hábil) e Rodrigo Amorim (PSL) são os nomes de momento na Cidade do Rio de Janeiro.

    Já aqui em Petrópolis, Rossi disputará a reeleição contra alguns candidatos (pelo menos dois pré-candidatos, se confirmados, muito fortes e outros sem chances reais) com uma difícil previsão de resultado.

    Se tivermos aqui, e este é o tabuleiro esperado, de 6 a 8 nomes, a disputa tende a ir para uma decisão no segundo turno.

    Como é sobejamente sabido, segundo turno é uma nova eleição, onde tudo pode acontecer. A grande questão é como está a cabeça do Petropolitano para a escolha de um nome, já que há uma expectativa de aumento de votos brancos e nulos, bem como de abstenção, maior do que na última eleição municipal que foi de 36%.

    A questão local é, até que ponto, a caneta, o diário oficial e o poder, irão influenciar na reeleição do atual prefeito ou pesarão sobre sua candidatura um mandato eivado de falhas administrativas e sem realizar as expectativas da sociedade com suas promessas na eleição passada. E ainda, os nomes que vierem a disputar o pleito possuem o carisma suficiente para merecimento de um voto de confiança?

    Deixo com os senhores as respostas. Petrópolis está a vivenciar um estado lamentável de coisas. Para onde iremos? O que precisamos buscar? Quais são nossas expectativas?

    Leia também: Mulheres ainda têm participação tímida no cenário político municipal

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