• Queda de balão em SC: operações de empresa estão ‘suspensas por tempo indeterminado’

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  • 21/jun 16:26
    Por Redação / Estadão

    Empresa responsável pelo balão que caiu em Praia Grande (SC) na manhã deste sábado, 21, a Sobrevoar Serviços Turísticos suspendeu por tempo indeterminado suas operações “em respeito às vítimas, seus familiares e à comunidade”. O balão tinha 21 passageiros a bordo. Oito pessoas morreram e outras 13 se jogaram do equipamento, conseguindo se salvar.

    A empresa diz cumprir todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não ter registro anterior de acidentes.

    “Infelizmente, mesmo com todas as precauções necessárias e com o esforço do nosso piloto, que possui ampla experiência e adotou todos os procedimentos indicados tentando salvar todos os que estavam à bordo do balão, sofremos com a dor causada por essa tragédia”, afirma a Sobrevoar em nota.

    Ainda não há hipóteses sobre a causa do acidente, que é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado. A Anac diz verificar a situação da aeronave e da tripulação.

    Atualmente, as regras para a prática turística de balonismo exigem apenas uma certificação específica para pilotos – a Licença de Piloto de Balão Livre – e inspeções técnicas periódicas nos equipamentos.

    No início de junho, a Secretária de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo (MTur), Cristiane Leal Sampaio, criticou a falta de regulamentação específica em um evento realizado no início de junho em Praia Grande, onde ocorreu o acidente. O município catarinense é chamado de “Capadócia Brasileira”, em referência à cidade turca que é conhecida pela prática do balonismo.

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