
O 90º aniversário do desembargador Miguel Pachá
Tenho imensa gratidão por meus professores desde o curso primário, secundário, superior e pós-graduação.
Um deles é o professor Miguel Pachá, tanto que não consigo chamá-lo de desembargador. O mestre ressalta em primeiro plano, depois, a senda de galardões e funções exercidas ao longo da profícua trajetória pessoal e profissional.
O professor Miguel Pachá entre as centenas de alunos e ex-alunos lecionou para mim, Célio Barbosa, Elizabeth de Souza da Costa e Oliveira, Carla da Costa Barros Corrêa, entre outros familiares, ex-alunos da Universidade Católica de Petrópolis. Para nós, lecionou Teoria Geral do Estado, Direito Penal e Processo Penal desde fins dos anos sessenta.
Depois, tornamo-nos confrades de várias instituições culturais entre elas, a centenária Academia Petropolitana de Letras, de cujo panteão ele tem assento à cadeira titular número 02, patronímica de Raul Pompeia e eu, à cadeira titular número 22, patronímica de Raul de Leoni.
A consideração estende-se a sua esposa professora Léa Maciel Pachá que dirigia o Colégio Dom Pedro II.

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No corpo docente fazia parte da equipe uma de minhas professoras primárias Alice Maria Gac Coelho, por quem fui visitado no dia 10 do mês em curso, por isso, durante as lides de ambas no magistério surgiu o meu nome, por haver sido um de seus ex-alunos.
É uma alegria celebrarmos os noventa anos de embates e vitórias deste ilustre petropolitano que nasceu em 19 de maio de 1935.
Casado com a professora Léa Maciel Pachá, dessa união vieram à luz três filhos: Miguel, Andréa e Patrícia.




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Seus filhos e netos, espargem intensa luz, idêntica ao farol oriundo dos benquistos pais e avós. Desenvolvem os dons e virtudes em suas atividades culturais e profissionais, a exemplo da confreira e desembargadora Andréa Maciel Pachá, também, titular da A.P.L., cadeira número 20, patronímica de Vicente de Carvalho.

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O professor Miguel Pachá foi aluno da segunda turma da então Faculdade Católica de Direito de Petrópolis, hoje Universidade Católica de Petrópolis.
Colou grau em 10 de outubro de 1959.
Na mesma Universidade concluiu em 1967 a Licenciatura em História.
É professor titular de Direito Processual Penal da Universidade Católica de Petrópolis.


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Milita na advocacia no Estado do Rio de Janeiro desde 1959, nos anos de 1959 a 1963 exerceu o cargo de Vereador do Município de Petrópolis e de 1963 a 1979 exerceu o cargo de Procurador do Estado e foi nomeado Juiz do Tribunal de Alçada do Estado do Rio de Janeiro em 1979 pelo Quinto Constitucional da Advocacia.
Em 1993 foi promovido a Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro onde exerceu os cargos de Vice-Presidente de 1997 a 1998.
Em 2003 foi eleito Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em cuja função de Chefe do Poder Judiciário Estadual exerceu gestão das mais brilhantes daquela Corte da Justiça.
É Membro da Academia Petropolitana de Letras Jurídicas, instituição fundada em oito de dezembro de 1995, portanto, às vésperas de completar seu trigésimo aniversário. Meu sonho tornou-se realidade.
Contei com nomes de alta envergadura a exemplo deste luminar na fundação quando idealizei a APLEJUR.



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É também, Membro da Academia Petropolitana de Educação.
É Detentor da Medalha Köeler nos três graus, são elas, Cruz de Distinção, Cruz de Mérito e Cruz de Honra outorgadas pelo Município de Petrópolis e da Medalha Tiradentes que é conferida a personalidades que prestam relevantes serviços ao Estado do Rio de Janeiro, além do Colar do Mérito do Poder Judiciário e Doutor Honoris Causa que lhe foi outorgado em Assembleia pela Universidade Católica de Petrópolis em 15 de abril de 2005 entre outros lauréis que se enfileiram em seus noventa anos de existência e realizações.
Tem vários trabalhos publicados em jornais, revistas e livros em abrangência jurídica e literatura brasileira.

Profere palestras em congressos e eventos em todo o território nacional.
O Desembargador Miguel Pachá no exercício do magistério tem contribuído para o sucesso de milhares de alunos tendo como fio condutor a sua cultura, formação humanística e incontáveis exemplos.
Que os Céus, na Pessoa do Pai, Filho e do Espírito Santo Paráclito e sob o manto de Maria Santíssima permitam que o Professor Miguel Pachá prossiga a bela trajetória e conosco partilhe desse abençoado convívio por muitos e muitos anos, em saúde e paz, inclusive, a assídua proclamação da Palavra na Sagrada Liturgia da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, afinal, estamos na contagem regressiva para o maravilhoso centenário de nascimento do nosso mestre e amigo.



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Parabéns, felicidades, obrigado por emprestar seu brilho e alvejá-lo a todos os estimados familiares, amigos e admiradores.