Descolamento de pedras leva tensão e e medo a moradores de bairro da Posse

A noite da última sexta-feira foi complicada para alguns moradores da região do Ingá, na Posse. Por volta das 22h, um novo descolamento de pedras foi registrado o local. Em janeiro deste ano, seis casas do bairro foram atingidas por grandes rochas que deslizaram de uma pedreira, e dezenas de imóveis precisaram ser interditados. Segundo os moradores, apesar do forte barulho o rolamento no maciço rochoso não atingiu casas.

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A Defesa Civil disse que não foi informada sobre o novo descolamento de rochas, e que não houve pedido de vistoria no local. Apesar disso, o órgão pretende checar a situação da área. Para a educadora física, Milena dos Santos, que mora na região, os deslizamentos sempre são motivos de preocupação e alerta.

“Ficamos sempre na tensão! O barulho foi muito alto e deixou todo mundo com medo, principalmente por ter ocorrido de noite. Mas logo pela manhã quando fomos dar uma olhada na pedreira percebemos que o rolamento não tinha sido tão grande assim. Mas claro que ficamos apreensivos”, desabafou.

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Em janeiro deste ano, quando foi registrado o primeiro rolamento, por sorte ão houve feridos. Mas 23 famílias – 54 pessoas, tiveram as casas interditadas pela Defesa Civil e precisaram ser cadastradas no aluguel social. Na ocasião o Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ), emitiu uma nota técnica afirmando que a queda de blocos rochosos do maciço é um processo natural inerente à evolução geomorfológica. Os geólogos apontaram ainda que trata-se de um processo natural contínuo, sendo a área em questão suscetível a novas quedas e deslizamentos de rocha..