
Salve Maria e Bem-Vindo Papa Leão XIV
O mês de maio, por si, nasce impregnado em alegria.
E o dia 8 marcou a eleição do Papa Robert Francis Prevost ante o dormítio de SS. Papa Francisco no dia 21 de abril do ano em curso.
Nessa data a Santa Igreja celebrou o dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
O Papa Leão XIV é o ducentésimo sexagésimo sexto Pontífice a tomar assento à Cátedra de São Pedro.


A emoção era visível quando Sua Santidade surgiu na sacada da Basílica de São Pedro, a primeira palavra de SS. foi “PAZ” e dela nós precisamos.
A bênção Papa Leão XIV, nós, também, o abraçamos e felizes porque o Bom Pastor conhece suas ovelhas.
O Santo Padre está no prelúdio de seu apostolado frente à Cátedra de Pedro, Bispo de Roma, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Vigário de Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos e foi eleito no mês dedicado à Mãe do Belo Amor de quem é fervoroso filho.
À época da infância e juventude dizíamos, “mês de Maria”, não obstante sabermos que todos os dias são consagrados à Mãe Santíssima.
E os fiéis demonstravam esta devoção nas mais variadas expressões, através de coroações, ladainhas, procissões, celebrações litúrgicas, missões e também em casamentos.
Mais que oportuno é dedicar o primeiro dia de maio aos trabalhadores e à memória de São José Operário, casto esposo de Maria e pai adotivo de Jesus, porque ele, silenciosamente obedeceu aos desígnios do Criador e o “fiat” de Maria, Rainha das Missões.
Reúne-se nos Templos e nos lares um incontável número de pessoas em torno da “Estrela da Manhã, Saúde dos Enfermos, Refúgio dos Pecadores, Consoladora dos Aflitos, Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Mãe Puríssima, Mãe Castíssima, Mãe da Divina Graça, Virgem Venerável, Torre de Davi, Arca da Aliança, Porta do Céu, Estrela da Manhã…” o amor teologal e mais que isso cristocêntrico, porque é todo embasado no mistério de Cristo.
E ninguém melhor que nossa Estrela Guia neste interligare.
Maria só viveu para o seu Filho e nosso Deus.
Ela é Corredentora. Maria, a Mãe generosa, obediente, desde o “Fiat” acatando o comunicado do Anjo Gabriel até a solidariedade à prima Isabel, anunciou o reino, mesmo antes do filho Jesus.
Maria é modelo de missão, bastando nos reportarmos às bodas de Caná quando nos ensina “fazei tudo que ele vos disser”.
E Maria prossegue sua missão estando junto aos Apóstolos na formação da primeira comunidade, conforme conta em Atos, Capítulo 1, versículo 14.


São milhares as homenagens prestadas a doce Mãe dos céus, desde o devotamento popular já enumerado, especialmente a recitação do terço nesta íntima relação com a Mãe de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Não me canso de louvá-la, inclusive através de poemas:
“Maria fonte de luz gerou Jesus, luz do mundo.
Maria fonte de vida porque nos deu Jesus o pão da vida.
Maria Mãe de Misericórdia porque é arrimo, pálio e auxílio dos cristãos.
Maria Mãe do consolo e saúde dos enfermos porque é presença viva em todos os dias de nossa vida.
Maria rainha da paz e Mãe da Divina Providência porque é nossa intercessora junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Maria porta do céu, porque somente da Senhora que é também Mãe nossa, nasceu a salvação do mundo.”
Em nossa Diocese, o querido Bispo Dom Joel Portella Amado vem imprimindo no plano pastoral, inúmeros pontos de suma importância com ênfase especial às missões, tão bem desenvolvidas pelo Clero e pelos movimentos leigos diocesano na dedicada e perseverante missão apostólica.
Por ocasião da visita do Sumo Pontífice Papa Bento XVI ao Brasil, quando reuniu em Aparecida o Episcopado da Igreja da América Latina e do Caribe, reafirmou a missão de “Maria missionária e continuadora do ministério de seu filho e formadora de missionários”.
Falar em Maria sem recordar o Santo Padre João Paulo II, minha mãe Eliza, as catequistas de minha infância e os queridos Sacerdotes que nos orientam e nos fortalecem na fé, as doces Irmãs de Caridade das diversas Congregações, seria impossível e injusto.
Maria, continue a nos abençoar e estimular encurtando cada vez mais a distância que nos separa de seu filho Jesus.
Mãe da Divina Graça, mantenha o Santo Papa Leão XIV sob Vosso sacrossanto manto a que conduza a Barca de Pedro, o Cajado do Bom Pastor a conduzir o seu rebanho em direção ao Pai sendo fiel ao lema que escolheu “In illo uno unum.” “Em um só Cristo somos um” retirada de um comentário de Santo Agostinho ao Salmo 127 reflete a unidade da Igreja de Cristo.
Resta-nos a certeza de que se tivermos Maria como fio condutor e se deixarmos que ela habite em nossos corações e, se perseverarmos em seus exemplos, segundo seu modelo de vida, não seremos tão somente alvos de esperança, mas sim, da infinita misericórdia da Doce Mãe e do Divino Filho.