Sem crise: Setor de beleza movimentou cerca de R$ 9 bilhões em 2015
O fato de associar intervenções estéticas como artigo de luxo não faz mais parte da percepção da sociedade moderna. Ir ao salão de beleza, fazer as unhas toda semana e frequentar clínicas especializadas em tratamentos para o rosto e corpo está cada vez mais comum, independente da classe social. Nem mesmo a crise econômica que o país enfrenta desde o ano passado espantou a clientela. Prova disso é que, em 2015, o setor movimentou cerca de R$ 9 bilhões no Brasil. Os números são do Sindicato dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo (Sindestética).
Uma das técnicas que se tornou a queridinha dos profissionais da área e já conquistou as pessoas que se renderam ao tratamento é a Criofrequência. O tratamento é considerado de ponta e um dos mais modernos e eficazes nesse segmento atualmente. O procedimento alia a já conhecida radiofrequência de alta potência, com aplicação de frio até -10ºC simultaneamente. Esse calor intenso com os aplicadores congelados torna o tratamento confortável e gera resultados mais eficazes contra as famosas celulites, flacidez e ainda proporciona o rejuvenescimento da pele. Além disso, a aplicação direcionada para a flacidez facial promove um lifting instantâneo por causa dos aplicadores gelados. É um efeito secundário que potencializa o resultado do tratamento e difere da radiofrequência comum. Apesar de os resultados positivos, é preciso que as pessoas fiquem atentas a algumas restrições.
As “contraindicações absolutas”, ou seja, pessoas que não podem realizar o tratamento, são: gestantes, indivíduos que possuem marcapasso, sofrem de doenças como câncer ou metástase, artrite, pacientes imunodepressivos, que têm próteses metálicas, doenças dermatológicas, que passaram por procedimentos cirúrgicos e ainda não estão 100% cicatrizados, e menores de 18 anos.
O procedimento também não pode ser aplicado em áreas que possuem preenchimentos ou toxinas.
Já as “contraindicações relativas”, que precisam passar por uma avaliação mais profunda, são: pessoas que possuem flebites, varizes, tromboflebites, transtorno ou déficit de sensibilidade, osteossíntese, endopróteses, infecções, e pacientes que fazem uso de vasodilatadores. “O tratamento é ideal para pessoas acima dos 18 anos. Já quem tem mais de 70 anos deve passar por uma avaliação mais criteriosa, assim como as pessoas que possuem as características citadas acima. O tratamento age aplicando calor através de ondas magnéticas, que provocam estimulação do colágeno para melhorar o tônus e aparência da pele, simultaneamente com o frio de até -10ºC, que além de tornar o tratamento confortável, provoca efeitos significativos no metabolismo local, o que melhora os resultados”, explicou a fisioterapeuta dermatofuncional e proprietária da clínica Finna Forma Estética Avançada e Pilates, Michele de Andrade Matias.
Ainda de acordo com a especialista, normalmente a melhora significativa da celulite já pode ser vista de 5 a 10 sessões, mas isso pode variar de acordo com a avaliação de cada paciente. Com relação ao rejuvenescimento da pele e diminuição da flacidez, são necessárias de 20 a 30 sessões. O valor de cada sessão varia entre os estabelecimentos, porém a média cobrada para a região da face e locais considerados pequenos fica em torno de R$ 150. Já para o corpo e regiões maiores R$ 300. “Esse procedimento foi liberado pela Anvisa em 2014, e atende as principais reclamações das mulheres, que são flacidez e celulite. Logo que soubemos do tratamento, incluímos ele no nosso quadro de serviços. Atualmente, estamos com 11 profissionais que atuam em diferentes segmentos de bem-estar, saúde e estética, como: médicos ortomoleculares, endocrinologistas, fisioterapeutas, esteticistas, educadores físicos, massoterapeutas, entre outros. São mais de 50 tratamentos! Dessa forma conseguimos resultados ainda melhores nos tratamentos”, concluiu Michele.