• Galípolo diz que BC usará o instrumento que tem para fazer a perseguição da meta

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  • 19/maio 11:23
    Por Cícero Cotrim e Eduardo Laguna / Estadão

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira, 19, que a autoridade monetária demonstrou a sua função de reação e o nível do seu comprometimento com a meta durante o ciclo de aperto monetário conduzido desde setembro. Ele reiterou que o BC vai continuar perseguindo o alvo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

    “A gente vai usar o instrumento que a gente tem para fazer a perseguição da meta”, disse Galípolo, em um evento organizado pelo Goldman Sachs, em São Paulo.

    O banqueiro central afirmou que não há, no Comitê de Política Monetária (Copom), nenhum tipo de flexibilização na persecução da meta.

    Ele lembrou que o horizonte relevante do colegiado é público, divulgado a cada reunião. Hoje, esse horizonte é o último trimestre do ano que vem.

    Galípolo negou, ainda, que haja qualquer discussão entre os membros do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a possibilidade de alterar a meta de inflação, abrindo espaço para um corte de juros. O centro do alvo é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

    “Sem discussão. Isso não é um tema que está sendo discutido. Zero”, disse o presidente do BC.

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