• Imortal Antônio Torres assume vaga na Academia Petropolitana de Letras

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  • 09/12/2019 10:00

    O imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Antônio Torres tomará posse como um dos novos acadêmicos da Academia Petropolitana de Letras, no dia 13 de dezembro, às 18h, em solenidade na Casa Cláudio de Souza. O escritor ocupará a cadeira Número 1, patronímica de Paulino José S. de Souza, sucedendo ao acadêmico Gustavo Wider, e será saudado pelo acadêmico Gerson Valle, presidente da APL. 

    A acadêmica e vice-presidente Christiane Michelin presidirá a solenidade de posse, que tem como cerimonialista a acadêmica Ivone Alves Sol, Diretora de Relações Públicas. Antônio Torres é membro da Academia Brasileira de Letras, ocupante da cadeira 23, patronímica de José de Alencar e fundada por Machado de Assis. É o primeiro imortal da ABL a entrar para o quadro de membros titulares da Academia Petropolitana. O escritor baiano radicado em Petrópolis tem uma trajetória literária das mais profícuas do país, com uma abrangência internacional alcançada por poucos de sua geração. 

    Com 17 livros publicados, Torres é traduzido em vários países, só para citar alguns: França, Itália, Espanha, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Argentina, Cuba, Estados Unidos, Israel. O autor estreou no ano de 1972, e começou muito bem, seu romance “Um cão uivando para a Lua” foi considerado revelação do ano pela crítica. Sucesso continuado em todas as suas publicações, com destaque para a trilogia formada por Essa Terra, O Cachorro e o Lobo e Pelo Fundo da Agulha. 

    Antônio Torres da Cruz nasceu no dia 13 de setembro de 1940, num distrito de Inhambupe chamado Junco (hoje a cidade de Sátiro Dias), no sertão baiano, onde fez o curso primário. Estudou também em Alagoinhas e Salvador, ali ingressando no Jornal da Bahia. como repórter. Em 1961, transferiu-se para o diário Última Hora, de São Paulo. Na capital paulista, veio a trocar o jornalismo pela publicidade, tendo sido redator e diretor de criação em várias agências de São Paulo, Portugal e Rio Janeiro.

    Estreou na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a Lua,, considerado pela crítica a revelação do ano. Seu universo romanesco é constituído de cenários rurais, urbanos e da História. É também contista, cronista e autor de uma história para crianças. Sua obra tem tido várias edições no Brasil e traduções em muitos países, da Argentina ao Vietnã. De 1999 a 2005, foi Escritor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde realizou oficinas literárias, palestras e aulas inaugurais nos campos do Maracanã, São Gonçalo (Faculdade de Formação de Professores) e Duque de Caxias (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense).

    A Academia Petropolitana de Letras recebe um membro que muito lhe engrandece, faltando dois anos para o seu centenário, sendo a mais antiga das Academias de uma cidade do interior do país. 

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