• Moradores temem riscos causados por aterro irregular em Madame Machado

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 06/12/2019 10:44

    Uma denúncia envolvendo um terreno na Rua Sebastião Cândido Pereira, atrás da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Madame Machado, vem gerando polêmica e preocupação. Os moradores da localidade relatam que, no local, está sendo feito um aterro irregular. A localidade é, historicamente, um dos lugares de Petrópolis mais afetados por deslizamentos de terra em decorrência de chuvas.

    De acordo com moradores, a situação já ocorre há cerca de um mês e nem a prefeitura, nem o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) realizaram vistorias no local. Eles contam que, apesar de o movimento de caminhões ter começado há pouco tempo, toneladas de terra já foram despejadas no local. “Os caminhões vêm normalmente durante o dia, carregados com entulho e terra. Já denunciamos, mas ninguém faz nada para impedir. Já foram centenas de caminhões de terra despejados irregularmente ali. Alguém tem dúvida de uma nova tragédia está prestes a acontecer?”, contou um morador, que optou por não se identificar.

    Leia também: Moradores denunciam construção irregular de galpão na entrada da Comunidade Serrinha

    Ele relata ainda que há 15 dias a Secretaria de Meio Ambiente afirmou que mandaria uma equipe no local para fiscalizar, mas ninguém apareceu até o momento. “Isto é um absurdo. Este aterro é ilegal, principalmente por estar a mais ou menos 40 metros de um rio. Todo mundo está correndo perigo desse jeito”, afirma o morador.

    A prefeitura informou em nota que o setor de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente vai apurar a denúncia e caso seja constatada alguma irregularidade no local tomará as medidas cabíveis.

    Nestes casos, as denúncias podem ser feitas diretamente na Secretaria de Meio Ambiente, que fica no Centro Administrativo, na Av. Barão do Rio Branco, 2.846 – Centro. O horário de funcionamento é de 9h às 18h, de segunda a sexta. Ou através do telefone: (24) 2233-8177.

    A reportagem entrou em contato com o Inea, mas até o fechamento da matéria, não obteve resposta. 

    Últimas