• Servidores do Museu Imperial entram em greve

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  • 08/maio 08:57
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis | Foto: Victor Carneiro/Tribuna de Petrópolis

    **Matéria atualizada às 15h37 com o posicionamento do Ibram; e às 15h50 com a nota do Ministério da Gestão

    Servidores do Museu Imperial, em Petrópolis, decidiram paralisar suas atividades a partir desta quinta-feira (08). Os profissionais aderiram ao movimento de greve da Cultura, que cobra do Governo Federal o cumprimento de acordos passados e também a criação do Plano de Carreira da Cultura (PCCULT).

    Em nota divulgada, os servidores dizem que seguem sem garantias e a greve é um processo para busca avanços em uma luta que já dura 20 anos.

    O que diz o Ibram

    O Ibram – Instituto Brasileiro de Museus informou que apoia o pleito dos servidores federais da Cultura em relação à criação de um Plano de Carreira da Cultura, que tem como principal objetivo a valorização da categoria.

    Destacou também que o Ibram fará parte do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) 2025, sendo destinado ao provimento 28 vagas, em cargos de nível superior (analista I: 13 vagas; e técnico em assuntos culturais: 15 vagas).

    A gestão do Instituto também ressalta que “entende que o quantitativo é o início de uma recomposição necessária ao quadro funcional do Instituto e espera ser contemplado com mais vagas em um próximo certame”.

    Sobre a paralização dos servidores, informou que foram comunicados pelo coletivo à frente do movimento que a manifestação realizada hoje corresponde à uma paralização de um dia e não afetará o funcionamento do Museu Imperial nos dias subsequentes.

    Já o Ministério da Gestão informou em nota que instalou uma Mesa Específica e Temporária com o objetivo de tratar dos pleitos dos servidores pertencentes aos planos de cargos do Poder Executivo federal, o que inclui os servidores do Ministério da Cultura.

    “Como resultado das negociações, em 17 de junho de 2024, foi firmado o Termo de Acordo nº 08/2024 celebrado entre o Governo Federal e as entidades sindicais representativas da categoria, quais sejam, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) e a Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (FENADSEF). O acordo trata da reestruturação remuneratória da categoria, dividida em duas etapas: a primeira em janeiro de 2025 e a segunda em abril de 2026”, finalizou a nota.

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