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  • 01/maio 04:01

    Bem que a gente avisou: o consórcio Nova Estrada Real, formado pela brasileira Construcap e pelas espanholas Copasa e Ohla ganhou a concessão da BR-040, no nosso trecho Rio-Juiz de fora, mas… mencionamos ontem que a Construcap faz parte do grupo Triunfo que, por sua vez, é dona da Concer. Ou seja ficou tudo em casa. Já era esperado porque Concer/Triunfo estavam quietinhas e deixaram o leilão correr sem embargar a disputa judicialmente. O mais extraordinário é que o consórcio Nova Estrada Real ofereceu desconto 14% sobre a tarifa básica de pedágio e venceu o leilão. Os lances das concorrentes foram de  1% e 3,08% de desconto. Ninguém achou uma diferença muito grande não, gente?

    Tarifas diferentes

    Mas, vamos aos números. O valor previsto na modelagem da concessão para as praças de pedágio seria de R$ 21,37. Hoje, o valor é de R$ 14,50  e na nova concessão, reduzindo os R$ 14 de desconto oferecido pela vencedora, a tarifa seria de R$ 18,38. Mas a cobrança será por quilômetro rodado. Aí, fazendo uma conta de padaria, o placar fica assim: do Rio a Petrópolis  (44 km): R$ 15,62. Já de Petrópolis a Areal mais 42 km com pedágio a R$ 14,92 e de Areal a Simão Pereira (52,9 km), taxa de R$ 18,80.

    Ainda dá tempo

    Considerando que tudo fica igual com a gestão da rodovia, nossos queridos agentes públicos e entes privados que tascaram um “momento histórico” comemorando o leilão da BR-040 vão apagar isso de suas redes sociais, né?

    Se for pegar ônibus no Terminal Corrêas leva uma foice e um soro antiofídico: Bombeiros foram chamados ontem para recolher uma cobra ali na grade do terminal, praticamente uma floresta.

    Imóveis abandonados

    O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (Cau/RJ), Sydnei Menezes, disse, em audiência pública na Câmara Municipal do Rio, a necessidade urgente de medidas práticas para enfrentar o problema dos imóveis abandonados na Região Central da cidade. O debate foi promovido pela Comissão de Assuntos Urbanos. O Cau/RJ, que tem um braço aqui na cidade, bem que podia ser convidado a falar sobre o mesmo tema em Petrópolis. O que não falta é imóvel abandonado.

    Falando nisso

    A demolição das ruínas das chuvas de 2022, contratada em março de 2023 com prazo de 90 dias e custo de R$ 3,4 milhões, foi paralisada em novembro pela gestão Bomtempo. O projeto previa a remoção de 134 imóveis no Alto da Serra, mas até agora não há informações claras sobre o progresso ou custos adicionais. A prefeitura havia planejado reflorestar as áreas afetadas, mas a execução acabou travada. O novo governo autorizou em março – mas apenas tornou público agora – a retomada do serviço. Moradores de outras áreas reclamam que não foram incluídos na demolição das ruínas das chuvas, como no Caxambu e Rua Paulista, na Castelânea.

    Mas leva para onde?

    A gente tem a curiosidade de saber – nossos agentes públicos fiscalizadores, nobres vereadores também deveriam ter – para onde esses detritos das ruínas são levados. Não seria lá para o saturado aterro de Pedro do Rio não, né?

    Tá frio, gente

    E já começamos a viver com as temperaturas baixas com a primeira onda de frio que chegou essa semana, bem antes do inverno. E a gente tem certeza que a prefeitura vai antecipar o acolhimento das pessoas em situação de rua e incentivar as campanhas de doações solidárias.

    Passando o pires

    A Secretaria de Saúde pretende ir passar o pires em Brasília para conseguir verbas com bastante afinco. Tanto que renovou um contrato com a LMV para fornecimento de passagens aéreas por mais um ano, total de R$ 130 mil. Afinal, o endividamento da cidade não permite à prefeitura ter dinheiro em caixa para novos projetos.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 357 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    A Escola Galpão, no Vale do Cuiabá, em Petrópolis, abre inscrições para cursos semestrais voltados à formação artística. A iniciativa oferece aulas de pintura, gravura, cerâmica e bioarte, com uma abordagem colaborativa e vagas sociais para ampliar o acesso. O projeto é coordenado por Nietta Monte e Carlos Feijó, combinando aprendizado e imersão na natureza. Além dos cursos, o espaço mantém programação cultural aberta ao público, como a exposição “Ateliê Arte Lavrinha”. A escola busca criar um ambiente de troca e construção coletiva no campo da arte. Informações e inscrições pelo WhatsApp: (21) 96725-8930.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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