
Iphan diz que vai aumentar tombamento reduzindo 38% da área protegida e retirando 8 mil imóveis da lista
É uma conta que não fecha. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) garante que a rerratificação do tombamento de bens históricos no Centro que está preparando será benéfica. Como é que fazem esses cálculos é que é difícil de entender. Seriam oito mil imóveis destombados e redução de área protegida em 38%.
Números não batem
Como há gente letrada em instituições como Appande, Ama-Centro Histórico e Civis, membros dessas entidades tomaram um susto depois que o próprio Iphan divulgou em uma reunião a revisão do tombamento de oito mil imóveis. Em sua defesa, o órgão chamou nova audiência e ainda distribuiu à imprensa release sobre o assunto. Mesmo assim, a imprensa nacional não acreditou muito nas benesses. Por mais que seja explicado, essa conta continua não batendo. O Iphan garante que a Koeler, por exemplo, não terá nenhum casarão destombado, mas diz que ali o tombamento será revisto. Só se for a mata que tem em ambos os lados atrás do casario que será liberada…
Sem técnicos
O fato é que não caiu nada bem essa ação do Iphan que – segundo a Associação de Arquitetos e Urbanistas de Petrópolis (NAU) núcleo do Instituto de arquitetos do Brasil do departamento do Rio de Janeiro (IAB-RJ) – só tem um técnico para cuidar de 21 cidades, além de Petrópolis. E começa a engrossar o coro de instituições que se unem às já citadas para dar forma a um movimento que cobra esclarecimentos sobre o que Petrópolis vai perder com a revisão do tombamento.
De olho nos rios
Membros da Associação Amigos de Petrópolis e Defesa Ecológica (Appande), entidade que teve papel crucial no processo de tombamento nas décadas de 80 e 90, ficou de cabelos em pé sobre a proposta do Iphan de reduzir o tombamento das margens dos rios. Se a preservação dos rios é a base do sistema urbanístico da cidade que ajuda a conter a expansão imobiliária, imagina sem essa proteção? E não apenas no sentido de preservação arquitetônica, afinal, se nem com proteção a gente fica livre das inundações…

Cinema solidário
A Rede Cinemaxx promove hoje uma sessão solidária em Petrópolis, arrecadando alimentos para a Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO). Na primeira sessão do dia, no Cinemaxx Bauhaus Exclusive e Cinemaxx Mercado Estação, o público pode trocar 1 kg de feijão por um ingresso. A iniciativa faz parte do programa “Cinemaxx Beneficente” e visa fortalecer o apoio às instituições locais.
Lá também é Petrópolis
Pessoal dos distritos ficou chateado com a prefeitura neste feriadão. A operação de ordenamento do trânsito aconteceu somente no Centro Histórico apesar de Itaipava ter ficado coalhada de turistas. Por isso que vira e mexe o povo fala em emancipação.

Ué?
Gente falou aqui que o megaferiadão dos vereadores é bem maior: começou dia 16 e segue até o dia 29 de abril. Lógico que indignou muita gente. E teve vereador se defendendo dizendo que não concorda com a marcação das folgas, feita pela mesa diretora. Se não concorda porque não se pronuncia publicamente?
Salve, Jorge!
A Paróquia São Jorge, no Independência, celebra hoje seu santo padroeiro com missas ao longo do dia. As celebrações ocorrerão às 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 13h, 15h, 17h e 18h30, sendo esta última a missa solene presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado. Além das missas, a programação conta com barracas de comes e bebes.
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 349 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br