
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida
São João, Evangelista, o discípulo Amado, foi o único dos Doze Apóstolos que estava ao lado de Maria Santíssima durante a dolorosa caminhada até o calvário, no momento da crucificação de Jesus.
Foi quem representou a humanidade através do legado de Cristo ao proferir: “Mãe, eis aí o teu filho”, “Filho, eis aí tua Mãe”.
Dali por diante nos tornamos herdeiros do Céu e filhos do Pai e da Mãe dos Céus.
Foi também, João que junto de Pedro testemunhou o túmulo vazio.
Viram e creram. (Jo.20,8)
Sempre que estou a refletir junto a meu irmão e colega de trabalho Célio Barbosa ouço de sua boca as palavras pronunciadas por São João Evangelista:
“A verdade liberta”, “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
É Bíblico esse chamamento onde João Cap. 8, 31-32 nos diz que “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e ainda João 14, 12-13: “quem crê em mim fará as obras que faço e fará até maiores do que elas, porque vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.”



Conceito que transcende toda a existência humana.
Visto pelo ângulo oposto deparamos com a mentira, ela escraviza.
As Sagradas Escrituras nos alertam para os perigos da mentira e o mal que ela pode causar.
Em Provérbios, por exemplo, 12,17-20 diz que a mentira produz injustiça, enquanto a verdade produz justiça.
Em 12,22 diz também, que o Senhor abomina os lábios mentirosos e se compraz nos que agem com sinceridade.
Em João 8,44 as Sagradas Escrituras alertam que o diabo é o pai da mentira.
Ela abre brechas e dificilmente serão recuperadas.
Desde os tempos de ginásio, os professores falavam para os jovens alunos sobre várias personagens históricas e, não raro surgiam os aforismos gregos e latinos, por exemplo: “Nosce te ipsum,” ou seja, “conhece-te a ti mesmo”, atribuídos a Sócrates.
As pesquisas mostram, também, que essa inscrição se encontrava à entrada do Oráculo de Delfos.
No entanto, Sócrates acreditava que deveríamos nos preocupar mais conosco e menos com o mundo material.
Essa máxima filosófica antiga exprime a ideia de que um dos objetivos da existência é a autodescoberta.
Outros opinam que foram ditos por Pitágoras.
Sim, possibilita um freio ao instinto, às reações impensadas, um não à violência e parâmetro para o convívio em comunidade.
O homem é um ser gregário, vive em sociedade e deve estar atento às normas éticas e aos usos, costumes e princípios gerais do Direito, para uma convivência harmoniosa e menos árida.
Em linguajar tênue não somos donos de nada, somos meros usufrutuários das belezas e das tristezas do mundo.
Nem nossa vida nos pertence. Ela é um dom de Deus.
Aplicado ao mundo atual, essa verdade tão propalada, mas, nem sempre respeitada e, nesse particular, uma ênfase ao cenário político e social de nosso País.
Aqui não se trata de mera semântica, a palavra deve ser interpretada como “transparência”.
Pelo menos até hoje só se sabe dos rombos e falcatruas a partir das publicações pelos veículos de comunicação, quando esta transparência deveria ser natural independente de lei e sim do bom senso.
Mas dizer isso é pregar no deserto porque as palavras gastam-se sem acústica onde deveriam ressoar para o bem do sofrido povo.
Salve São João Evangelista, Discípulo amado que há mais de dois mil anos pontificou que a verdade liberta.
Mas enquanto o supremo mandatário, representantes de âmbitos federal, estadual e municipal e, autoridades das diversas áreas dos poderes não se libertarem dos grilhões da mentira, da ganância, da irresponsabilidade, do desenfreado interesse em levar vantagem, da falta de solidariedade e apego material em detrimento do sofrimento alheio, assistiremos escândalos sobre escândalos.
Um se encarregará de abafar o outro.
Que Nossa Senhora Aparecida nas águas do Brasil, ao acolher em seus maternais braços o Papa Francisco que retornou aos páramos celestiais, interceda em favor de seu povo ao Criador a fim de que o bom senso e o discernimento não se afastem da humanidade, principalmente daqueles aos quais foram confiados os destinos de governar e de representar o imenso rebanho no emaranhado de espinhos e pedras ao longo do caminho.