Pastor que colocou sacola com bebê morto no porta-malas de carro diz que mulher socorrida por ele alegou que eram salgados
O pastor que dirigiu o carro onde uma recém-nascida foi encontrada morta no porta-malas confirmou, em depoimento na 105ª DP, declarações dadas a policiais militares nas quais disse achar que na bolsa havia salgados. O homem, que usou o carro para socorrer uma mulher de 37 que passava mal, deu detalhes sobre o que aconteceu no último sábado, um dia antes de o bebê ser encontrado.
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No depoimento, o pastor afirmou que não conhecia a mulher e que foi chamado por pessoas da igreja, no Carangola, para ajudar uma pessoa que estava passando mal. Ele assumiu o volante do carro que era usado por ela. Segundo ele, a mulher pediu que a levasse até uma farmácia para comprar remédio para falta de ar. Ele relatou que não encontraram o medicamento e que insistiu para que ela fosse para a UPA.
O pastor afirmou que precisou convencer a mulher de que era necessário ir até a unidade de saúde. No caminho, segundo ele, ela pediu para guardar no porta-malas a sacola, que estava no banco de trás. Ele disse ainda que não sabia o que tinha na sacola e que ela teria dito a ele que eram salgados “para uma surpresa para a família”.