• Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado

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  • 14/06/2016 16:50

    Hoje é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Em Petrópolis, o Banco de Sangue do Hospital Santa Teresa está com uma campanha de arrecadação da Torcida do Flamengo para vencer o frio, que sempre faz com que o número de doadores diminua – especialmente nos últimos dias em que a cidade bateu recordes de temperatura baixa.

    O Banco de Sangue do Hospital Santa Teresa precisa de uma média de 70 doadores por dia para suprir a demanda. Esse é o maior banco de sangue da região, atendendo a todos os hospitais de Petrópolis e, eventualmente, até de outras cidades. De acordo com a captadora Paola Reis, em épocas fracas o número de doadores não chega nem a 30. Por isso, o hospital faz campanhas de mobilização no intuito de atrair mais doadores. Atualmente, com a Campanha da Torcida do Flamengo, que começou no dia 10 e vai até o dia 30, o hospital tem conseguido chegar bem próximo da meta diária, apesar do frio. As pessoas que doarem para a campanha ganham de brinde uma camisa do time. Além disso, o hospital também faz campanhas com igrejas e palestras em escolas e empresas com o objetivo de informação, sensibilização e conscientização.

    Lucas Oliveira Silva, de 21 anos, estava doando sangue hoje no Hospital Santa Teresa. Ele conta que ano passado começou a doar por causa de um membro da família que estava com câncer. A vítima, infelizmente, veio a falecer, mas Lucas decidiu continuar e tem doado regularmente desde então. Já Mariene Felizarde, de 23 anos, que também estava doando sangue ontem, conta que doa desde os 18 anos: “Eu sempre quis ser doadora para ajudar o próximo”, contou.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as doações voluntárias e não remuneradas precisam aumentar rapidamente em mais da metade dos países para garantir um suprimento confiável de sangue seguro para os pacientes. Segundo a entidade, são colhidas anualmente 108 milhões de doações, metade em países de alta renda, onde estão menos de 20% da população do mundo. A taxa média de doação de sangue é nove vezes maior em países de alta renda do que nos de baixa renda. 

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