Alunos tem problemas no acesso a escola no Morin

Os pais dos alunos da Escola Luiz Carlos Soares, no Morin, reclamam que o caminho de passagem para a entrada dos estudantes na escola é de barro e está constantemente lameada com poças. Além disso, uma obra para a construção de uma quadra fechada, estimada em quase R$ 600 mil, foi “iniciada” há cerca de quatro meses, mas nada foi feito até hoje.

O problema das poças de lama não é de hoje, mas, segundo os pais dos alunos, se arrasta desde as barreiras que caíram em 2013. Ainda segundo as famílias, a Prefeitura já disse que faria o calçamento do caminho, mas nada foi feito. "Nos dias de chuva, isso aqui fica tudo cheio de água. Mas não é só quando chove, nos dias de sol também, que fica ainda pior porque os pés agarram na lama", relatou Iara Maria da Silva, vendedora e estudante, mãe de dois alunos da escola.

Com a campanha que tem sido feita sobre a prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya, as famílias estão ainda mais preocupadas: "As crianças aprendem na escola que não pode deixar água parada. Eu passo aqui com meu filho e ele diz 'Isso não pode, mamãe'", disse a empregada doméstica, mãe de um estudante da escola, Liliane Hottz.

De acordo com o morador Márcio Kappaum, outro morador do bairro, Marcelo Lessa, comprou pó de pedra por conta própria e jogou no caminho para amenizar a dificuldade, mas não durou muito tempo. “Com as chuvas intensas das últimas semanas a situação piorou muito mesmo e os pais passaram a ir de carro até a porta da escola para levar os filhos”, conta Márcio.

O outro problema é a construção de uma quadra fechada – realização da Prefeitura Municipal de Petrópolis, do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (CEFI) e do Ministério dos Esportes, que tem o valor total de quase R$ 600 mil –  que foi inaugurada há cerca de quatro meses pelo vereador Paulo Igor, mas desde então nada foi feito, de acordo com moradores. O aposentado Adalberto Carvalho disse que só isolaram a área com tapumes, mas nada foi feito até agora. Ele ainda afirma que depois que começaram a mexer na área para fazer a quadra, o problema das poças de lama se agravou.