
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) divulgou, na última semana, um novo boletim de monitoramento da seca no Brasil. De acordo com o órgão, a situação se agravou em Petrópolis no mês de fevereiro. Enquanto em janeiro a cidade registrava seca fraca, no mês seguinte a classificação passou para seca moderada.
O cenário também se repetiu em outros municípios do Rio de Janeiro. Segundo o Cemaden, o número de cidades com seca moderada subiu de 10 para 35 na comparação com janeiro. Em algumas áreas, os volumes de chuva ficaram abaixo do esperado, atingindo apenas 60% a 70% da média histórica para o período.
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“Esse avanço reflete uma intensificação das condições de seca nessas regiões, com possíveis impactos em diversos setores, especialmente porque a estação chuvosa, que vai até o final de março, está próxima do fim”, apontou o Cemaden na divulgação.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também apontam para o agravamento da seca em Petrópolis. Em fevereiro, o maior acumulado de chuva registrado pelas estações pluviométricas da cidade foi de 63 milímetros, em Corrêas. No mesmo período de 2024, o Pico do Couto havia registrado mais de 245 mm, sendo a maior quantidade daquele mês no município.
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Em todo o país, o Índice Integrado de Seca também indicou piora no quadro. O número de municípios em seca severa aumentou de 220 para 523.
A Tribuna de Petrópolis questionou a Prefeitura e a Águas do Imperador sobre as medidas adotadas diante do problema. A concessionária informou apenas que o abastecimento de água está normalizado, enquanto o município não respondeu aos questionamentos.
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