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Prazo de suspensão de pagamentos da Prefeitura chega ao fim
Em seu primeiro decreto como prefeito, dia 02 de janeiro, Hingo Hammes suspendeu por 60 dias todos os pagamentos de contratos de obras, fornecimento e serviços. A meta, como fazem os governos iniciantes, era verificar se estava tudo correto deixado pela gestão anterior. Todos os contratos, se o decreto foi cumprido fielmente, foram remetidos à Controladoria Geral da Prefeitura para auditoria. O que pega é que, além de grandes fornecedores, os pequenos contratos também foram atingidos, e tem até contagem regressiva para que os pagamentos voltem a ser feitos e tire muita gente do sufoco. A expectativa é grande porque esse prazo termina nesta segunda-feira, e de que não haja uma ampliação do prazo suspensivo.
Todo mundo abrigado
Lembra que a gente falou com vocês que vereadores não reeleitos não ficariam na chuva? Então, vejamos: Marcelo Lessa foi trabalhar no gabinete do senador Carlos Portinho; Chitão assumiu a Secretaria de Segurança, Serviços e Ordem Pública e Domingos Protetor é diretor da CPTrans. Ronaldo Ramos, não deve querer e Mauro Peralta tá difícil de encaixar. Ramon Mello, ex-titular da SSOP e que tentou se eleger, agora vai bater ponto no gabinete do deputado federal Daniel Soranz.
Deixa disso
Não querendo ser pessimistas, mas já atravessa três gestões que a Prefeitura tenta que a iniciativa privada assuma 40 praças da cidade. Começou com um “Adote um Jardim” e depois foi reformulado para “Jardins Imperiais”, iniciativa sem sucesso tocada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (sim, desenvolvimento econômico). Não era melhor deixar isso de lado, não, tentar a vinda de uma empresa, sei lá…
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Transparência
Ainda que sejam do partido de Cláudio Castro, os deputados Alan Lopes e Filippe Poubel reiniciaram os trabalhos da CPI da Transparência focando no Instituto Rio Metrópole e a Secretaria do Ambiente. A gente aposta que não dá em nada, mas até não dar em nada rende dor de cabeça ao governador.
Repudio
Pessoal do Quilombo da Tapera não está deixando passar batido, não. A comunidade divulgou uma nota de repúdio contra o vereador Junior Paixão. Isso porque o parlamentar, em suas redes sociais, contou vantagem sobre uma pavimentação emergencial feita no local, como se fosse uma ação sua. Os moradores rebateram dizendo que eles que pediram.
Essa, não!
Mas que bola fora do vereador estreante Tiago Leite. Na última sessão de fevereiro, plenário cheio de servidores que tentavam uma reunião com os parlamentares para falar sobre o reajuste salarial da categoria, ele solta uma frase que chegou a doer. Lógico que estava sendo uma sessão ruidosa, com protesto, muita falação da audiência, mas Tiago Leite, pegando o ensejo da Folia de Momo disse que era um “bloco de Carnaval”. Uma plateia de professores.
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 291 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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Baixa audiência
E teve também a audiência pública para que a Prefeitura apresentasse os resultados na área de Saúde de setembro a dezembro. E adivinha? Só cinco dos 15 vereadores estiveram presentes: Aloísio Barbosa, Léo França, Júlia Casamasso, Lívia Miranda e Tiago Leite. Os demais deveriam ter agendas mais importantes do que discutir a saúde que atende a mais de 220 mil moradores.
Antes tarde…
Pelo menos alguém acordou para a coisa: Aloísio Barbosa, nesta audiência, perguntou sobre o Serviço Social Autônomo Hospital Alcides Carneiro (Sehac) estar assumindo cada vez mais unidades de saúde. Pelas nossas contas são agora umas 12 sobre a gestão do Sehac, que tem dívidas de mais de R$ 460 milhões. Pior é que a transferência da gestão, de pelo menos quatro unidades, nem foi aprovada pelo Conselho de Saúde, nem pelo conselho deliberativo do próprio Sehac. Tem uns três anos que a gente toca no assunto, mas só agora alguém resolveu perguntar.
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