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Desastres são fruto da pobreza estrutural, diz governo; Petrópolis é exemplo
No encontro de prefeitos e prefeitas eleitos realizado em Brasília com agendas em vários ministérios, uma delas pontuou uma realidade de Petrópolis: entre as principais causas dos desastres no Brasil, está a pobreza estrutural. “Historicamente, o que define a gravidade de um desastre no país é essa condição. Nos últimos anos, temos visto um agravamento da situação por conta das mudanças climáticas. Mas a base, a raiz dos desastres no Brasil, é a pobreza. É a pobreza histórica que nos acompanha há muitos anos”, frisou Rafael Machado. Ele é chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, e foi responsável por uma palestra.
61 mil em extrema pobreza
Não descobriu a pólvora, mas deixar de dissociar os desastres provocados por variações climáticas da pobreza já é um avanço. Aqui, temos 72.070 pessoas em áreas de risco e uma produção habitacional mínima – depois de 2022 foram anunciadas 140 unidades na Mosela. De acordo com o censo de 2022, Petrópolis tem 61.883 pessoas em situação de extrema pobreza, que representa 22% da população. Vejam bem se não vai ao encontro das 72.070 pessoas em áreas de risco. Ou seja, a política de prevenção só será eficaz se considerar produção habitacional aliada à melhoria das condições socioeconômicas da população. Ninguém vive em área de risco porque gosta.
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Tá difícil
A nova gestão encontra dificuldades para encontrar nomes que substituam Gilda Beatriz nas secretarias da Mulher e da Pessoa com Deficiência. Gilda deixou os cargos de supetão na segunda e as pastas continuam acéfalas.
Aleluia, senhor!
Até que enfim alguém se mobilizou para a questão do calor extremo na cidade. Veio de Julia Casamasso a proposta de um pacote de enfrentamento, com ações concretas como pontos de hidratação, distribuição de filtro solar e outras providências. Foi aprovada pela Câmara e vai à sanção do prefeito, e vai precisar ser regulamentada. Considerando que não tem como esperar, resta saber se o governo vai adotar medidas emergenciais.
Antes tarde…
Depois que a gente falou aqui do calor extremo e a falta de um programa para dar uma amenizada, a Águas do Imperador anunciou ontem que tem 20 pontos de hidratação instalados na cidade. Mas, não tinha isso tudo até anteontem, não… Mas, antes tarde do que nunca.
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Ai, ai
Na tentativa de bater na gestão Hingo Hammes, o vereador Léo França dá tiro nos pés. Em uma sessão, ele disse dos atrasos de pagamentos na saúde da seguinte forma: “o Hospital Santa Teresa tem um crédito de R$ 16 milhões, o CTO eles já não pagam há muito tempo, o HCC a mesma coisa”. Ué? Em 45 dias a nova gestão conseguiu acumular essas dívidas ou seriam do governo Bomtempo?
Zen
A escolha de Aloísio Barbosa para ser líder do governo na Câmara foi estratégica. A oposição, no caso a base de Bomtempo, foca em bater na saúde. Léo França já deu o tom. Como Aloísio é médico e foi Secretário de Saúde, responde com precisão. Resta saber se vai ter sangue frio para não bater em França porque ele transparece aquele sangue nos zóio.
Primeiros Socorros
A UNIFASE está com inscrições abertas para a 12ª turma do Curso de Extensão em Noções de Primeiros Socorros, em conformidade com a Lei Lucas. O curso será realizado amanhã, das 8h às 12h, com foco em situações de urgência e emergência no contexto do ambiente escolar infantil. As inscrições e outras informações estão disponíveis no site da instituição.
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 282 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br