• Gordura no fígado: um mal silencioso

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 09/fev 08:00
    Por Prof. Luiz Carlos Moraes

    Esteatose hepática não alcoólica. Esse palavrão nada mais é do que gordura no fígado. Os médicos dizem que o fígado é um órgão que sofre em silêncio. Na última década aumentou à beça o número de diagnósticos em exame de ultrassonografia de abdome total. Embora seja uma doença multifatorial, geralmente está associada à síndrome metabólica, diabetes, obesidade, hipertensão, hiperlipidemia e hipertriglicedemia. (Martin-Domínguez et All. 2013). Como já citei algumas vezes, a obesidade abdominal não é uma questão de estética e sim de saúde. Embora multifatorial, a gordura no fígado está quase sempre associada à gordura visceral. Magros não estão livres da patologia. Isso é um mito. Podem ser magros por questão genética, mas se tiver hábitos de vida ruins podem ser acometidos por problemas cardiovasculares e a doença hepática. Martín-Dominguez at all. (2013).

    As principais ações para prevenir e/ou reverter a esteatose hepática não alcoólica são a prática de atividade física regular e comida de verdade: frutas, verdura e legumes. (Gelli et all. 2017). Tudo que tem na feira.  Alguns estudos sugerem a suplementação da curcumina e ômega 3, mas deve ser prescrito por médico e/ou nutricionista. Outra dúvida costumeira é a questão do açúcar. O fígado estoca carboidrato para o gasto de energia para as atividades funcionais e exercício físico. O excesso vira gordura. Quem come muito açúcar (balas, doces, sorvetes, chocolates, etc.), além do risco da diabetes tem o da esteatose. Aí, não adianta correr e comer porcaria. E você? Já foi diagnosticado com gordura no fígado? Vai todo ano no seu médico?

    **Literatura Sugerida: LIMA, Rafaella Araújo. Abordagens terapêuticas da esteatose hepática não alcoólica: Revisão narrativa de literatura (2018).          

    Últimas