Gás natural: apenas 143 pontos comerciais e 10 indústrias são abastecidos em Petrópolis
A sétima edição do “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025”, publicação da Federação das Indústrias do Estado divulgada ontem, revela que o Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país. Enquanto a produção média diária nacional cresceu 1% em 2024, no Rio o crescimento foi de 6%. Mas, mesmo sendo então o maior produtor deste tipo de energia no Brasil, a expansão da rede em terras fluminenses, pelo menos em Petrópolis, é lenta. O gás natural chegou à cidade em 2005 e agora, 19 anos depois, o total é de 8.019 clientes.
Expansão lenta
A Naturgy, que substitui a Ceg, antiga Companhia Estadual de Gás, atende apenas a 10,4% do mercado em potencial de Petrópolis. Ela tem hoje na cidade 7.852 clientes residenciais e 143 pontos comerciais, 10 indústrias e 14 postos de combustíveis. A própria empresa aponta que o mercado potencial entre clientes residenciais, por exemplo, é de 76.119 casas e apartamentos. Na área industrial, o gás natural ainda pode chegar a mais 25 empresas e, no comércio pode ser ampliado para mais 402 pontos, além de mais quatro postos de combustíveis que podem contar com o produto em forma veicular.
Vacina
Um leitor assíduo da coluna relata que está há três semanas indo nos locais de vacinação no Quitandinha e no Retiro, e não consegue o imunizante contra a Covid. Tem recebido a informação que está em falta lá e em outras unidades.
A-há!
Um Partisans do Alto da Serra foi lá ver pra gente e voltou com a novidade que ficou “escondida”: a prefeitura na gestão de Bomtempo, passou a usar o famigerado prédio do Inpas na Rua Teresa para alojar a Secretaria de Segurança, Serviços e Ordem Pública como a gente chegou a anunciar, mas que achava que não tinha ainda rolado.
Culpa dos outros
Rubens Bomtempo e Paulo Mustrangi no entanto, em seu material de campanha à reeleição em 2024, diziam da novidade e que o prédio tinha sido abandonado por gestões anteriores. Ué? São críticos de si próprios? Porque vejamos: o prédio, uma permuta entre a prefeitura e uma construtora, começou a ser construído de 2004, primeiro governo de Bomtempo. Mas o “habite-se” do prédio só rolou em 2008, final de sua segunda gestão. Depois ainda veio Mustrangi, Bernardo e Hingo (por 11 meses apenas) e, novamente, Bomtempo. Nove fora, são três Bomtempo e um Mustrangi. Mas a culpa é dos outros.
Improviso
Mas, voltando agora ao prédio: tem uma placa lá, anunciando que é “Centro de Atividades do Inpas” pregada em uma parede toda mofada. E ainda um papelzinho impresso sinalizando “SSOP”, aquele bem improvisadinho, nem plastificado tá. Fica mesmo parecendo que foi feito no apagar das luzes da gestão passada bem rapidinho mesmo.
Incentivos fiscais extinguindo
Para atrair empresas, o Estado do Rio vinha concedendo incentivos fiscais, que incluem reduções de impostos e isenções, à rodo, sem um mecanismo seguro de averiguar se as contrapartidas são geradas. Agora, Cláudio Castro anunciou que os incentivos fiscais serão extintos até 2033 conforme a Reforma Tributária for sendo aplicada. Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado revelou descontrole nos benefícios concedidos, com renúncia fiscal de R$ 83 bilhões entre 2016 e 2023 se a certeza de ter beneficiado geração de emprego. Aqui, governos passados fizeram algum controle, mas também não se divulgou resultados.
Agência estadual
Desde 2022 está sendo ventilado que Petrópolis ganharia uma Agência de Desenvolvimento, estrutura do governo do Estado, batizada de Resolve RJ. A agência, uma espécie de Poupa Tempo para empresas, auxiliaria pequenos empreendedores e grandes empresários a resolver questões referentes aos seus negócios em um único espaço físico. Chegou-se a pensar em desalojar a Secretaria de Educação da Praça da Águia e colocar ali a agência. Depois, nunca mais se falou no assunto.
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 261 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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