Padilha: Não tem alteração no pacote fiscal no Congresso que signifique desidratação
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que o pacote fiscal apresentado pelo governo esteja sendo desidratado na tramitação no Congresso. “Como médico, posso dizer que não existe nenhum sinal clínico de desidratação do pacote”, disse a jornalistas no início da noite desta quinta-feira, 19.
Na avaliação do ministro, as mudanças estabelecidas pelos parlamentares são um aprimoramento. “O que tem é aquilo que o Congresso Nacional tem sempre a liberdade de fazer, que é aprimorar dentro dos parâmetros”, afirmou depois de reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e líderes da Casa.
Antes do início da sessão desta quinta no Senado, Padilha disse que o projeto de lei complementar (PLP) do pacote fiscal está entre as primeiras pautas a serem votadas pelos senadores.
“A expectativa dos senadores é de que, à medida que forem chegando medidas da Câmara, o Senado vá votando”, disse o ministro, que também relacionou as boas expectativas para aprovação das medidas do pacote à liberação das emendas parlamentares.
“Quando você vai executando os recursos, muitas vezes o parlamentar, que estava recebendo em audiência, em seu gabinete, o prefeito, o governador, uma entidade preocupada com a execução dos recursos, quando você vai executando esses recursos, o parlamentar fica com mais tempo livre para se dedicar a estudar a matéria, fazer sugestões de aprimoramento da matéria, como foi feito”, afirmou.