• São Paulo mantém otimismo por Oscar e Casares nega vender base em parceria com magnata grego

  • 16/dez 16:45
    Por Estadão

    O presidente do São Paulo, Julio Casares, falou, nesta segunda-feira, no Centro de Treinamento em Cotia, sobre algumas perspectivas do clube para a temporada 2025. Uma delas diz respeito ao elenco. Casares reafirmou o interesse no atacante Oscar, que ficou livre no mercado após o fim do contrato com o Shanghai Port, da China.

    Além disso, o dirigente comentou sobre a negociação com o magnata grego Evangelos Marinakis, e disse que busca uma parceria e não a venda das categorias de base.

    Apesar de ser um desejo, Casares admitiu que a contratação de Oscar não é fácil. O atacante de 31 anos ainda não decidiu seu futuro, mas uma volta ao futebol brasileiro, não estaria nos planos, nesse momento. Mesmo sabendo das dificuldades, o presidente vê o retorno como possível.

    “O pessoal do futebol tem falado bastante, eu também falei com ele duas vezes, o que vejo agora é uma decisão familiar”, disse Casares.

    O presidente também ressaltou que a contratação só aconteceria se ela estiver dentro do teto do clube, sem a intenção de comprometer as finanças do São Paulo. Oscar foi revelado pelo clube paulista e chegou na equipe profissional em 2008, quando foi campeão brasileiro. No ano seguinte, porém, o atacante deixou o clube após uma disputa na justiça e foi para o Internacional.

    Sobre as negociações com o magnata grego Evangelos Marinakis, Casares afirmou que as conversas estão “caminhando bem”. “Nós estamos conversando. É algo ainda embrionário, vou com muita calma, mas estamos caminhando bem para trazer um empresário ligado a plataforma esportiva, não só financeira”, disse.

    Casares ressaltou o domínio de Marinakis no mercado, que também é dono do Nottingham Forest, da Inglaterra, do Olympiacos, da Grécia, e do Rio Ave, de Portugal. O nome do magnata também foi especulado na negociação da compra da SAF de outro clube brasileiro, o Vasco.

    O dirigente deixou claro que as conversas não vão na direção de vender a base do São Paulo, mas sim se tornar um atrativo para os jovens através desta parceria. “Venda da base, jamais. É um patrimônio do São Paulo. O que estamos visualizando é um acordo operacional com ‘revenue share’, que é o investidor colocar (dinheiro) e também participar”, explicou.

    “Qualquer jogador de 15 anos vai falar, ‘o São Paulo é uma ponte aérea mais próxima para a Europa’. Estamos buscando esse tipo de coisa”, afirmou o presidente, que disse que a ideia é otimizar o processo dos atletas.

    “Hoje, a base vai para o mercado prévio, antes do profissional, e nesse mercado você não traz jogador. Tem outros clubes que fazem esse movimento com sucesso. Isso é mais fácil, porque você traz um jogador semipronto apontado pro scout com capacidade de ir ao profissional em um, dois anos”, concluiu.

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