Satura completa 26 anos de estrada com espetáculo “Jorge, o Santo Guerreiro”
A Satura Companhia de Teatro volta aos palcos com o novo espetáculo “Jorge, o Santo Guerreiro”, um roteiro que transcorre entre fatos históricos e lendas populares em uma linda homenagem ao São Jorge da Capadócia. Com texto, direção músicas originais de Fred Justen, o musical estreia no Sesc Quitandinha, na Sala Café Concerto, no próximo dia 27 de setembro (sexta-feira), às 20h. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro, a R$ 8 (inteira), R$ 4 (meia entrada) e R$ 2 (habilitados Sesc).
Em estilo mambembe a montagem conta com 11 artistas no palco, sendo nove atores e dois músicos, que juntos vão narrar a trágica vida desse guerreiro, símbolo de fé e força para a população de diversos países, de diferentes culturas. Sem cunho religioso, o espetáculo pretende contar essa história costurada com relatos bibliográficos e fábulas, no embalo de músicas originais tocadas ao vivo e muita poesia. “Jorge, o Santo Guerreio” convida o público a se emocionar e viajar em um enredo com toda a caracterização que o tema merece.
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Em cena, os atores se dividem entre personagens e artistas saltimbancos que vão narrando a vida e o martírio de Jorge, até ele se tornar um homem santo. Em cena Fred Justen conta essa história ao lado dos atores Fernando Queiroz, Elbes das Neves, Renata Garcia, Gabriel Cândido, Christiane Carvalho, Beth Medeiros, Jéssica Leite e Vivian Dutra. Com direção musical de Nino Ramos, no violão e percussão de João Gabriel Ribeiro, os músicos ajudam a dar o tom de cada cena.
“O espetáculo não tem nenhuma pretensão religiosa. É pra qualquer gente, de qualquer terra, em qualquer tempo e não importa a crença”, destaca dramaturgo, diretor da companhia e do espetáculo, Fred Justen reforçando que “Jorge, o Santo Guerreiro” é uma declaração de amor, que arrebata o coração do público com sua força e proteção de guerreiro invencível da fé”.
A saga conta a história de Jorge, filho de pais cristãos, nascido na região da Capadócia e criado na Palestina onde aos 23 anos de idade foi promovido capitão do exército romano. O espetáculo narra momentos dessa época que ficou marcada pela constante perseguição do imperador Diocleciano aos cristãos e Jorge da Capadócia (como era conhecido) não escapou. Conforme os relatos, a montagem mostra como que Jorge se manteve firme no seu propósito, mesmo após diversas vezes o imperador tentar fazer com que ele desistisse de sua fé, torturando-o de várias maneiras, até o momento em que é degolado.
Com esse espetáculo a Satura Companhia de Teatro marca os 26 anos de estrada, tendo um vasto repertório teatral de montagens adultas e infantis, que já rodaram vários estados desse país. A companhia já contou com a participação de artistas renomados em supervisões para alguns espetáculos. Em 2015 a Satura foi presenteada pela lendária Elke Maravilha, que se tornou madrinha da companhia, quando na época também atuou como supervisora do espetáculo musical, Ópera Insânia. Em 2016, a atriz Rogéria foi supervisora do espetáculo Androfóbicas e em 2018, Moacir Chaves se juntou à companhia para remontar o espetáculo Porão de Baleias.