• Operação Lei Seca reforça fiscalização com uso de drones no Rio de Janeiro

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  • Os equipamentos começarão a operar diariamente a partir de dezembro

    28/nov 12:49
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis | Foto: Divulgação/Gov RJ

    A Operação Lei Seca do Estado do Rio de Janeiro passará a utilizar drones para identificar motoristas que tentam escapar da fiscalização e veículos com registros de roubo ou furto. A entrega de nove drones ocorreu nesta quarta-feira (27), durante cerimônia no Palácio Guanabara. Os equipamentos começarão a operar diariamente a partir de dezembro.

    “Estamos investindo em tecnologia para impedir que motoristas sob efeito de álcool consigam escapar da fiscalização. Um carro na mão de quem consumiu álcool é uma arma”, ressaltou o governador Cláudio Castro.

    Novos drones serão usados para flagrar motoristas que tentam escapar da fiscalização.
    Foto: Marcelo Regua

    Os drones atuarão em apoio às equipes terrestres, enviando imagens em tempo real para agentes da operação. Casos como veículos trafegando de ré, na contramão, tentando subir em canteiros ou simulando panes serão identificados e abordados por equipes de motos ou viaturas.

    “O uso dos drones garantirá mais eficácia às operações. As equipes consultarão as placas em tempo real, e veículos com registros de furto ou roubo serão parados imediatamente”, explicou o secretário de Governo, André Moura.

    Mais de 27 mil motoristas multados por alcoolemia

    Apenas em 2024, a Lei Seca já realizou 3.117 operações de fiscalização e abordou 250.384 motoristas em todo o estado. Entre janeiro e novembro, mais de 27,5 mil condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool em blitzes da Operação Lei Seca. Isso equivale a uma média de 84 infrações por dia no estado.

    Além da fiscalização, o programa promove iniciativas de conscientização. Por meio do projeto Escola Nota 10, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação, foram realizadas palestras para mais de 18 mil estudantes em 110 escolas. Nessas ações, agentes PCDs, que são vítimas de acidentes de trânsito envolvendo álcool, compartilham experiências e utilizam óculos que simulam embriaguez. A operação também organizou 184 palestras para aproximadamente 14 mil pessoas.

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