Chikungunya: 271 casos foram confirmados na cidade em dois meses
Em dois meses, Petrópolis registrou 271 novos casos de chikungunya. Só este ano, de acordo com a Secretaria de Saúde foram 613 notificações da doença, número bem maior do que o registrado no ano passado quando houve apenas apenas quatro casos. O número de casos de dengue e de zika também aumentou: de dengue, foram 24 este ano, contra seis em 2018, e de zika, sete este ano, contra um em 2018.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), que divulgou na quarta-feira um balanço sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o Rio de Janeiro é o estado que mais registrou casos de chikungunya este ano – foram 76.776. Em seguida vem o Rio Grande do Norte, com 8.899 confirmados.
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“Das três doenças, a chikungunya é a que causa mais dores aos pacientes porque afeta as articulações. Essas dores podem durar mais de um ano, dependendo de cada pessoa. Por isso, o mais importante e que devemos estar atentos é acabar com o vetor. Eliminando o mosquito essas doenças também estarão eliminadas. E o que cada um pode fazer é muito simples”, disse o infectologista Paulo César Guimarães.
A recomendação do especialista é que a população mantenha as ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa; lavar semanalmente, recipientes como vasilhas de água dos animais de estimação e vasos de plantas; e não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios. Também é recomendada a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.