• Mais deveres ao empregador não significa mais direito aos trabalhadores, afirma Campos Neto

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  • 19/nov 13:04
    Por Daniel Tozzi Mendes e Francisco Carlos de Assis / Estadão

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a criticar nesta terça-feira, 19, a possibilidade do fim da escala de trabalho 6 x 1. A medida foi apresentada no mês de maio pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e já obteve o número de assinaturas necessárias para ser protocolada no Congresso por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

    Para Campos Neto, é preciso entender que mais deveres aos empregadores “não significa mais direitos aos trabalhadores”.

    Ele afirmou, em evento da Associação Comercial de São Paulo, na manhã desta terça, que uma menor flexibilidade na legislação trabalhista no final das contas “vai atrapalhar os trabalhadores”.

    “Acho que a gente tem alguns exemplos disso ao redor do mundo. E acho que o trabalho moderno está mais flexível por natureza. As pessoas estão trabalhando com aplicativos, estão trabalhando mais remotamente com tecnologia. As pessoas querem negociar a relação de trabalho com esses novos instrumentos de tecnologia de uma forma mais livre. Eu acho que esse projeto vai na contramão inclusive da modernidade das relações de trabalho”, argumentou o banqueiro central.

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