• Após oito anos de espera, Inea contrata empresa para elaborar projetos

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  • 10/09/2019 14:50

    O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) concluiu a licitação para a contratação da empresa que vai elaborar os projetos básicos e executivos para a revitalização do túnel extravasor do Rio Palatinato (localizado na Rua Souza Franco, no Centro). O pregão aconteceu no dia 29 de agosto e a empresa tem 16 meses para entregar os projetos. O contrato é de R$ 4,6 milhões – sendo R$ 4,1 milhões oriundos de recursos federais e o restante é uma contrapartida do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam).

    Após a entrega dos projetos, o Inea lança novo edital para a contratação da empresa que fará a execução da obra de reforma do túnel. Ainda não há prazo para o início das obras de revitalização da estrutura. A licitação para a contratação dos projetos foi autorizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no ano passado, depois de analisar o edital. No entanto, o pregão só foi realizado e concluído este ano. A reforma do túnel extravasor vem sendo esperada há décadas.

    Em 2011, após a tragédia que atingiu o Vale do Cuiabá, matando 73 pessoas e deixando 190 desabrigados, a ex-presidente do Inea, Marilene Ramos chegou a anunciar a reforma, no entanto, o projeto nunca saiu do papel. Além da reforma do túnel extravasor, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também irá construir uma galeria extravasora na região da Rua 13 de Maio e na Catedral São Pedro de Alcântara, no Centro Histórico. A empresa que venceu a licitação também fará os projetos básicos e executivos para a construção desta galeria.

    O túnel extravasor do Rio Palatinato é da década de 70. Ele atravessa três localidades: Centro, Quissamã e Itamarati e foi construído para desviar as águas do Rio Palatinato, evitando o encontro com as águas do Rio Quitandinha, causadora de enchentes na região central da cidade. Com mais de três mil metros de comprimento, seguindo da Rua Souza Franco até a Rua Pedro Elmer, no Itamarati, o túnel apresenta problemas estruturais. Ao longo da sua extensão é possível ver o desgaste da estrutura e na entrada do extravasor, no Centro, há pelo menos seis anos, uma parte do túnel cedeu.

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