Fórmula Vee: piloto petropolitano sonha com título paulista
O piloto petropolitano Antônio Carlos Vieira de Souza é o representante local no automobilismo em São Paulo. Em que pese a Cidade Imperial possuir várias equipes que disputam o Campeonato Brasileiro de Stock Car, é ele quem atualmente representa na categoria Fórmula Vee a história municipal no esporte com motor. Em entrevista à Tribuna, disse confiar na possibilidade de ganhar o título paulista.
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Aos 63 anos, Antônio Carlos participa da escuderia de Wilson Fittipaldi com o desejo de ser o melhor da F-Vee. Apesar da quarta colocação no momento, o petropolitano aposta que pode ainda jogar tudo nas três últimas etapas da competição, até porque na prova derradeira da categoria, prevista para novembro em Interlagos, a pontuação dobra e por isso garante ter condições de levantar o troféu da temporada.
“Na última etapa, estava muito bem e consegui chegar à vice-liderança do campeonato. Mas meu carro e, pelo menos, uns 12 foram desclassificados por conta dos mais variados problemas. No meu caso, foi o acerto na parte de segurança que acabou me prejudicando. Após isso, cai para o quarto lugar. Minha esperança agora ficará para as três etapas restantes, em que posso voltar a brigar pela ponta e conseguir os pontos necessários para vencer o título paulista”, disse Antônio Carlos, que volta à pista em setembro para a antepenúltima etapa.
Autódromo no Rio pode ajudar Petrópolis, diz piloto – Antônio Carlos comentou, na entrevista, que torce pelo êxito na construção de um autódromo no Rio de Janeiro. Segundo ele, os benefícios vão muito além da volta do “circo” de carros para a capital fluminense e a possibilidade do retorno da Fórmula-1 ao estado. O piloto pontuou que Petrópolis conseguiria bons dividendos caso esse projeto, anunciado ainda no primeiro trimestre do ano pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Para Antônio, um autódromo poderia movimentar a rede hoteleira da cidade em grandes competições. Para as equipes sediadas no município, seria melhor ainda. “As equipes daqui preparam os carros, fazem todos os ajustes, mas não conseguem testar numa pista. Por isso, precisam viajar quilômetros até São Paulo, por exemplo, para colocar o carro do jeito. Com um autódromo no Rio, esse problema acaba, por exemplo. A economia da cidade também ganharia, como tudo que envolve o turismo, já que muita gente subiria a serra em um final de semana para e hospedar ou conhecer a região”, explicou o piloto.