• Boulos entra com ação de investigação eleitoral contra Tarcísio e Nunes

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  • 27/out 16:06
    Por Fernanda Trisotto e Geovani Bucci, especial para Broadcast Político / Estadão

    O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou que sua campanha entrou com

    uma ação de investigação eleitoral por abuso de poder político no Tribunal Regional Eleitoral de São

    Paulo (TRE-SP), após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmar sem provas que o

    Primeiro Comando da Capital (PCC) orientava voto em Boulos. O pessolista disse que esse é laudo falso

    do segundo turno, em alusão à tentativa de atribuir uso de drogas, em um ato da campanha de Pablo

    Marçal (PRTB) no primeiro turno.

    “No dia da eleição, na boca do governador do Estado, vem mais um ataque e uma mentira inacreditável ao

    lado do meu adversário. Isso mostra, de um lado, o desespero dos nossos adversários e um ataque sem

    limite. De outro lado, alguém que está sentado na cadeira de governador se sujeitar a desempenhar um

    papel como esse para tentar influenciar no resultado das eleições”, criticou Boulos em coletiva de

    imprensa convocada para comentar o tema.

    Ele disse que espera uma ação rápida da Justiça Eleitoral. “Isso é crime eleitoral e, por isso, nós

    acabamos de entrar no TRE com uma ação de investigação eleitoral, a ação mais grave que se pode entrar

    na justiça eleitoral, por abuso de poder político contra o governador Tarcísio de Freitas e o meu

    adversário, que é o beneficiário, e também pela divulgação de informação falsa”, disse Boulos.

    Mais cedo, o republicano disse que houve interceptação de mensagens em conversas com orientações

    supostamente emanadas de presídios orientando pessoas a votar em determinados candidatos. Quando

    perguntado quem seria o candidato a que ele se referia, o governador disse “Boulos”. Para o

    pessolista, isso denota o “desespero” dos adversários por causa do crescimento de sua candidatura nos

    últimos dias.

    Em nota, o presidente do diretório estadual do PT, Kiko Celeguim, e o presidente do diretório

    municipal do PT, Laércio Ribeiro, afirmaram que o governador “deveria ser preso por usar a máquina

    pública para cometer crime eleitoral”. Segundo eles, Freitas fez uma tentativa desesperada de

    encobrir os supostos vínculos de Ricardo Nunes com o PCC.

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