• Secretaria de Estado de Saúde alerta para necessidade de vacinação de gestantes contra a coqueluche

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  • Comunicado surge diante do aumento no número de casos confirmados e óbitos decorrentes da doença no Rio de Janeiro

    23/out 12:27
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis | Foto: Reprodução

    Diante do aumento no número de casos confirmados e de óbitos por coqueluche no Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde emitiu um alerta sobre a necessidade de vacinação contra a doença para gestantes e puérperas. O comunicado é direcionado aos profissionais de saúde das redes pública e privada, especialmente às equipes de vigilância epidemiológica e atenção primária das Secretarias Municipais de Saúde.

    Até o dia 15 de outubro deste ano, haviam sido confirmados 216 casos de coqueluche e três mortes em menores de seis meses no estado. Segundo a pasta, o número preocupa, já que no ano passado foram registrados apenas oito casos e nenhum óbito. O alerta pode ser acessado clicando aqui.

    A proteção contra a doença é garantida pelas vacinas Pentavalente (protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b), DTP (difteria, tétano e coqueluche) e dTpa (difteria, tétano e coqueluche). No entanto, o alerta destaca especialmente a falta de vacinação com a dTpa entre gestantes e puérperas.

    De acordo com o documento, o primeiro óbito por coqueluche no estado, de um bebê de dois meses, ocorreu em julho na Região Metropolitana II. O segundo e o terceiro óbitos, ambos de crianças do sexo feminino com um e quatro meses de idade, foram registrados em outubro na Região Metropolitana I. As mães não haviam recebido a vacina dTpa durante a gestação, conforme recomendado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

    “Estamos reforçando a necessidade da vacinação, principalmente, porque para os bebês menores de 6 meses, faixa etária que ocorreram os óbitos, a vacinação das gestantes com a dTpa é o melhor método de prevenção. Já que o esquema básico de vacinação com o componente contra coqueluche só é completado após os 6 meses de vida. Portanto, ressaltamos que as mães procurem uma unidade de saúde mais próxima para evitar que tenhamos mais vítimas da doença”, destacou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.

    A dTpa é recomendada para gestantes e puérperas (a partir da 20ª semana de gestação até 45 dias após o parto), além de profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área de saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal. A vacina Pentavalente é aplicada em bebês de dois, quatro e seis meses, enquanto a DTP é administrada em crianças de 15 meses e 4 anos.

    Sobre a doença

    A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, que afeta o aparelho respiratório, especialmente traqueia e brônquios, caracterizando-se por espasmos de tosse seca. Os sintomas incluem febre, mal-estar, coriza e tosse seca. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com as secreções orofaríngeas da pessoa infectada, através da fala, tosse ou espirro. O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica.

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