• Abandonadas pelo governo do Estado, estradas que cortam Petrópolis colecionam problemas

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  • 26/08/2019 11:49

    Abandonadas pelo governo do Estado, as quatro estradas estaduais que cortam a cidade –  RJ 107, 117, 123 e 134 – colecionam problemas. Enquanto sobram buracos faltam sinalização e capina. As rodovias passam por localidades importantes e ligam Petrópolis a outras cidades, como Paty de Alferes, Paraíba do Sul, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Magé. A falta de manutenção traz problemas para o turismo e economia da cidade.

    Em todas essas rodovias, há trechos urbanos atendidos pelo sistema público de transporte. Segundo dados do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro), o impacto da falta de manutenção nestas estradas, no dia a dia da operação gera desgaste dos ônibus, quebras, sobrecarga na área da manutenção e prejuízos, além de desconforto para os passageiros.

    Foto: Bruno Avellar / Tribuna de Petrópolis

    Das quatro rodovias, a RJ 107, conhecida como Serra Velha da Estrela, que liga Petrópolis à cidade de Magé, é considerada uma das mais críticas pelo sindicato. Na localidade, três linhas operam: 413 – Lopes Trovão, 420 – Meio da Serra (Via Rua Teresa) e 453 – Meio da Serra (Via Santos Dumont) e diariamente, de acordo com o Setranspetro, a empresa responsável pelo serviço, a Petro Ita, realiza a troca de veículos por causa de pneus furados, ou paralelepípedo agarrado na roda do coletivo, a quebra de molas, problemas na suspensão, entre outros.

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    Quem mora na região reclama dos atrasos e dificuldades em conseguir cumprir os horários devido à falta de transporte público de qualidade. “Dia sim dia não, ficamos sem ônibus. Desde que fui morar lá não teve um único dia que não tive problemas com o transporte”, lamentou a moradora. Ela trabalha no Centro e mora na Lopes Trovão, na comunidade conhecida como Horta. 

    Toda a extensão da rodovia – 11,5 km – é tomada por buracos. Não há sinalização e nem iluminação. A capina também não é realizada na estrada, que é uma das mais antigas do país. Em nota, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), responsável pela manutenção das rodovias, informou que está preparando um processo licitatório para a contratação de serviços técnicos para a elaboração de projeto básico para recuperação da estrada.

    A obra, segundo o DER, consiste na restauração e recuperação de pavimento, drenagem, sinalização, além de preservação do patrimônio histórico e cultural da rodovia, no trecho entre a Fábrica de Pólvora do Ministério do Exército e o Conjunto Residencial Grão Pará.

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