• Maria, Mãe de Deus e nossa!

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  • 08/out 08:00
    Por Fernando Costa

    No dia 16 de julho celebramos Nossa Senhora do Carmo ou Nossa Senhora do Monte Carmelo, como, também é venerada entre as incontáveis consagrações à Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Ela, a gloriosa padroeira da Ordem dos Carmelitas, rememoro São Cirilo de Alexandria, pilar da fé e Doutor da Igreja, (Egito 376-444) figura central do Concílio de Éfeso em 431 que atribuiu à Virgem Maria o título de “Santa Mãe de Deus”.

    No dia 7 de outubro a reverenciamos sob o título de Nossa Senhora do Rosário.

    Maria, a escolhida, a serva preferida, geradora Mãe do meu Senhor.

    Em 12 de outubro estaremos a celebrar os 307 anos do encontro da Sagrada Imagem nas águas do Rio Paraíba do Sul.

    Maria é o sustentáculo espiritual do oriente ao Ocidente. Dentre todas foi a escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus.

    Quando Ela disse “eis a serva do Senhor. Faça-se mim segundo a tua palavra” garantia para a humanidade a vida eterna através do Divino Filho.

    Maria, cheia de graça e fonte inesgotável de nossa fé. Assim que a Mãe de Nosso Senhor recebeu a notícia do Anjo Gabriel foi apressadamente visitar sua prima Isabel que estava grávida de João Batista.

    E lá do alto da montanha proclamara a honra de receber a visita de Maria como “a Mãe de meu Senhor”. Maria dos mais diversos títulos e homenagens.

    Que o amor da doce mãe sensibilize, humanize e civilize a humanidade por vezes conturbada e sem rumo. Que ela renove a esperança.

    Ela derrama graças e consolo. Em Lucas capítulo 2, versículo 2, 52 fala que em Nazaré, Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Evidente o zelo e dedicação de seus pais Maria e José.

    Sagrada Família defenda as nossas por demais ameaçadas.

    Promova a dignidade e o respeito à humanidade. Essas humildes invocações lembra-me a Santa Missa oficiada por São João Paulo II na Basílica da Anunciação, em Nazaré aos 25 de março de 2000, onde o Santo Padre convidou o povo de Deus a uma grande renovação da fé.

    A Virgem de Sião só viveu para o seu Filho e nosso Deus.

    Ela é Corredentora. Generosa, obediente, desde o “Faça-se” acatando o comunicado do Anjo Gabriel até a solidariedade à prima Isabel. Anunciou o reino, mesmo antes do filho Jesus.

    Maria é modelo de missão, bastando nos reportarmos às bodas de Caná quando nos ensina “fazei tudo que ele vos disser”.

    E prossegue seu mister estando junto aos Apóstolos na formação da primeira comunidade, conforme conta em Atos, Capítulo 1, versículo 14. São milhares as homenagens prestadas a Imaculada Conceição, desde o devotamento popular já enumerado, especialmente a recitação do terço nesta íntima relação com a Mãe de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    Não me canso de louvá-la, inclusive através de poemas, este exempli gratia: “Maria fonte de luz gerou Jesus, luz do mundo. Maria fonte de vida porque nos deu Jesus o pão da vida. Maria Mãe de Misericórdia porque é arrimo, pálio e auxílio dos cristãos.

    Maria Mãe do consolo e saúde dos enfermos porque é presença viva em todos os dias de nossa vida. Maria rainha da paz e Mãe da Divina Providência porque é nossa intercessora junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

    Maria porta do céu, porque somente da Senhora que é também Mãe nossa, nasceu a salvação do mundo.”

    Em nossa circunscrição eclesiástica o querido Bispo Dom Joel Portella Amado vem imprimindo no plano pastoral, inúmeros pontos de suma importância com ênfase especial às missões, tão bem desenvolvidas pelo Clero e pelos movimentos leigos diocesanos na dedicada e perseverante missão apostólica.

    Por ocasião da visita do Sumo Pontífice Papa Bento XVI ao Brasil, quando reuniu em Aparecida o Episcopado da Igreja da América Latina e do Caribe, reafirmou a missão de “Maria missionária e continuadora do ministério de seu filho e formadora de missionários”.

    Impossível, falar em Maria sem recordar o Santo Padre João Paulo II, minha progenitora Eliza, Irmã Lúcia, Santos Francisco e Jacinta, Bernadette Soubirous, Carlo Acutis, as catequistas de minha infância e os queridos Sacerdotes que nos orientam e nos fortalecem na fé as doces Irmãs de Caridade das diversas Congregações.

    Que Ela, o Ícone do Espírito Santo e, a Porta do Céu continue a nos abençoar e estimular encurtando cada vez mais a distância que nos separa de seu filho Jesus.

    Resta-nos a certeza de que se tivermos Maria como fio condutor e se deixarmos que ela habite em nossos corações e, se perseverarmos em seus exemplos, segundo seu modelo de vida, a humanidade não será tão somente alva de esperança, mas sim, da infinita misericórdia da doce eleita do Verbo Encarnado.

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