• Entenda o caso do servidor da Prefeitura de SP que é ex-cunhado de Marcola do PCC

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  • 04/out 16:53
    Por Redação, O Estado de S. Paulo / Estadão

    A relação familiar de um servidor de carreira da Prefeitura de São Paulo com o chefe da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi alvo de embate na noite desta quinta, 3, no debate promovido pela TV Globo entre candidatos à Prefeitura paulistana.

    O candidato Guilherme Boulos (PSOL) questionou o adversário Ricardo Nunes (MDB) a respeito da atuação de Eduardo Olivatto, chefe de gabinete da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), da Prefeitura. Boulos citou reportagem do portal UOL que mostra que o servidor é ex-cunhado de Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, chefe do PCC.

    “Por que você entregou dinheiro da Prefeitura para o cunhado do Marcola?”, questionou Boulos. A irmã de Eduardo Olivatto, Ana Maria Olivatto, foi mulher do chefe do PCC. Ela morreu em 2002.

    Nunes respondeu que o chefe de gabinete é funcionário de carreira, nomeado em 1988 pela então prefeita Luiza Erundina. “Ele é chefe de gabinete, não mexe com nada dessas questões de licitação”.

    Depois, enquanto debatia o tema da segurança pública com o candidato Pablo Marçal (PRTB), Boulos voltou a citar o caso do funcionário da Prefeitura, rebatendo o argumento apresentado pelo prefeito: “Este servidor que ele diz, de fato é servidor de carreira, mas se tornou chefe e passou a assinar na gestão do Ricardo Nunes”.

    Segundo a reportagem do UOL, não há indícios de que a carreira de Olivatto na Prefeitura tenha sido impactada pela relação de sua irmã com Marcola.

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