• Petrópolis participará de pesquisa do Ministério da Saúde com pacientes vítimas de violência

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  • 03/out 16:19
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis I Foto: Divulgação

    A partir do dia 10 de outubro, hospitais de todo o país receberão visitas de profissionais treinados e identificados para entrevistar vítimas de violência. Lançada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa Viva Inquérito chega à sua 6ª edição. O objetivo é traçar o perfil dessas pessoas para identificar fatores de risco e propor medidas preventivas adequadas. Nesta edição, o Rio de Janeiro participará do estudo.

    Além da capital, os seguintes municípios também receberão visitas: Cachoeiras de Macacu, Itaguaí, Nova Iguaçu, Petrópolis, São Gonçalo, Angra dos Reis, Cabo Frio, Macaé, Resende, Valença, Belford Roxo, Duque de Caxias, Maricá, Nilópolis, Araruama, Barra do Piraí, Bom Jesus do Itabapoana, Campos dos Goytacazes, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo, São Pedro da Aldeia e Três Rios.

    Por meio de entrevistas, a pesquisa busca descrever o perfil das vítimas de violências (interpessoais e autoprovocadas) e de acidentes (como de trânsito, quedas, queimaduras, entre outros) atendidas em unidades de urgência e emergência. Além disso, vai identificar os fatores de risco e proteção relacionados a esses eventos, sugerindo estratégias para a vigilância e prevenção desses agravos. 

    Em 2024, o Viva Inquérito contará com uma amostra representativa dos serviços de urgência e emergência de todo o país. A seleção dos serviços de saúde participantes foi realizada por meio de sorteios aleatórios com base em critérios científicos. Esta edição esteve em fase de pré-teste ao longo de todo o mês de setembro, com o início oficial do estudo no dia 10 de outubro. 

    O Ministério da Saúde entrou antes em contato com os hospitais selecionados para participar da pesquisa.

    “Para o sucesso desta pesquisa, é essencial que gestores e trabalhadores da saúde estejam devidamente sensibilizados. Esse processo é crucial para que compreendam não apenas a importância do estudo e seus impactos na saúde pública, mas também para que facilitem o acesso dos pesquisadores aos serviços, garantindo a coleta de dados de forma eficaz e colaborativa”, aponta a diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis (Daent) da pasta, Letícia Cardoso. 

    Os coletadores de informações estarão identificados com crachás e roupas com logos do Viva Inquérito e apresentarão ofícios do Ministério da Saúde nos serviços em que serão realizados o estudo. A pesquisa tem a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conepe). 

    Impacto das pesquisas anteriores

    As edições anteriores do Viva Inquérito identificaram questões importantes sobre as violências interpessoais e autoprovocadas, e acidentes. Essas análises ajudaram a identificar áreas prioritárias e foram fundamentais para o levantamento de evidências que subsidiam a formulação de recomendações para os serviços e políticas públicas locais. 

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