O jornalista Cid Moreira, de 97 anos, morreu nesta quinta-feira (3). O apresentador morava em Petrópolis e estava internado no Hospital Santa Teresa. A causa da morte de Cid foi falência múltipla de órgãos após quadro de pneumonia.
O jornalista enfrentava problemas nos rins, e já fazia diálise com frequência, segundo Fátima Sampaio, viúva de Cid Moreira. Em entrevista nesta manhã ao programa Encontro, de Patrícia Poeta, ela contou sobre os últimos dias com o marido: “Mudamos para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise. Não contei para ninguém para ter o direito como ser humano de privacidade”.
Fátima explicou também que Cid Moreira pediu para que seu corpo fosse enterrado em Taubaté (SP), onde nasceu. “Ele quer ficar perto da primeira esposa e da filha que se foi. Ele ama Petrópolis, então vamos fazer uma despedida em Petrópolis, e outra no Rio”, disse.
Nascido em 1927, em Taubaté, São Paulo, o jornalista havia completado 97 anos na última sexta-feira (27). Sua carreira começou na Rádio Difusora, em 1944. Após trabalhar em diversos veículos de São Paulo e no Rio de Janeiro, assumiu o comando do Jornal Nacional em 1969, sendo o âncora do telejornal ao longo de 26 anos, formando uma icônica dupla com Sérgio Chapelin. De acordo com dados do Memória Globo, o jornalista apresentou o Jornal Nacional cerca de oito mil vezes.
Além de sua principal função, Cid também fez diversas participações no “Fantástico”, se destacando ao narrar o quadro do mágico Mr. M, grande sucesso do programa. A partir da década de 90, começou a gravar salmos bíblicos, chegando a gravar a bíblia na íntegra, em 2011, no que se tornou um sucesso de vendas.
Outro ponto de destaque de sua carreira ocorreu em 2010, quando gravou a vinheta “Jabulaani”, referente à bola utilizada na Copa do Mundo de futebol daquele ano.
**Com informações do Estadão