Festa Literária da Serra Imperial 2019 será apresentada em evento no Museu Imperial
Um evento no Museu Imperial marca a apresentação da edição de 2019 da Festa Literária da Serra Imperial, a FLISI, que este ano trabalhará o tema “Memória e Diversidade Cultural Brasileira”. O encontro marcado para a próxima quarta-feira (14), as 14h30, no Cine Teatro, contará com a presença dos mediadores das atividades da Festa e que fazem parte do conselho curador, entre eles: Leandro Garcia (biografia), Elena Welper (biografia), Patrícia Souza Lima (biografia) e Lara Sayão (biografia). A programação é voltada para diretores, professores e mediadores de leitura da rede pública federal, estadual e municipal.
“Cada um deles comentará os assuntos que serão abordados nas mesas e falarão sobre os autores convidados e os livros que serão lançados e autografados após as atividades”, explica Cristina Oldemburg, idealizadora da FLISI e diretora/presidente do Instituto Oldemburg de Desenvolvimento.
Leia também: Prefeitura suspende projeto de estímulo à leitura nos terminais do Centro e Itaipava
A Festa Literária da Serra Imperial é uma iniciativa do Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, que acontecerá em Petrópolis de 2 a 5 de outubro, em quatro pontos históricos da cidade: Museu Imperial, Casa da Educação Visconde Mauá, Casa Cláudio de Souza e Cervejaria Bohemia, com uma vasta programação envolvendo grandes nomes da literatura brasileira.
“A memória dos eventos passados é uma potência formadora da identidade dos indivíduos, assim como a memória coletiva contribui para formar a identidade sociocultural de um povo”, acrescenta Cristina Oldemburg, dizendo ainda que “o filósofo francês Henri Bergson nos ensinou que a memória é uma força virtual capaz de se atualizar: a memória afeta nossa ação, o passado toca o presente. Quando lidamos com a memória, equilibramos o mundo dos sonhos e dos ideais, com a realidade concreta do presente. Toda ação se enriquece de passado e, por isso, a FLISI se preocupa tanto em valorizar as diferentes memórias brasileiras: literárias, poéticas, audiovisuais e históricas”.
Cristina abrirá o workshop falando sobre a instituição a importância da Festa Literária da Serra Imperial para a cidade e para o desenvolvimento cultural e social da população. Após o evento, o Instituto presenteará os participantes com livros de literatura brasileira.
Sobre o Instituto Oldemburg
O Instituto Oldemburg de Desenvolvimento é uma entidade voltada para a valorização do livro e da leitura como ferramentas de promoção da cultura, da inclusão social e da conquista de autonomia das comunidades beneficiadas por seus projetos.
Há mais de 20 anos a entidade promove experiências inovadoras capazes de gerar transformação social, elevando o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – das localidades em que atua. Os projetos que desenvolve na área de responsabilidade sociocultural formam novos leitores, capacitam agentes de leitura em várias regiões do país e assim democratiza o acesso ao livro como fator de transformação social.
Desde a sua chegada em Petrópolis, em 2014, tem consolidado importantes iniciativas em prol do desenvolvimento socioeducativo da Região Serrana.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a iniciativa privada petropolitana, o Instituto tem realizado com sucesso o projeto Sala de Leitura, que tem por objetivo a implantação de Bibliotecas Comunitárias em escolas municipais, todas dotadas com um acervo inicial de 1.000 livros novos, capacitando agentes de leitura para atuarem como promotores da biblioteca no seu bairro, sempre criando laços de participação e cooperação com os moradores do entorno.
Em quatro anos de atividade na Serra Fluminense, o Instituto já implantou um total de 10 Bibliotecas Comunitárias em escolas públicas localizadas nos bairros Carangola, Centro, Corrêas, Cuiabá, Itaipava, Meio da Serra, Ponte de Ferro e Quarteirão Brasileiro. Neste ano, durante a FLISI – Festa Literária da Serra Imperial será inaugurada mais uma biblioteca, no âmbito do projeto Prazer de Ler/Sala de Leitura, na Escola Municipal São Judas Tadeu, no bairro Mosela.
“Um trabalho que gratifica e emociona, porque oferece gratuitamente oportunidades de informação e cultura para comunidades que têm pouco acesso aos livros e seus fascinantes conteúdos”, conclui Cristina Oldemburg.