• A guerra das pesquisas: Petrópolis pode ter recorde

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  • 22/set 04:22

    A eleição para prefeito deste ano já alcança cinco pesquisas de opinião pública registradas e que estão sendo divulgadas. Fora as que não são registradas e, portanto, não se tornam públicas.  A expectativa é de que pelo menos mais três ou até mesmo quatro sejam reveladas até o dia do primeiro turno. Só para comparar: em 2020 (ainda que tenha sido um ano atípico por causa da pandemia considerando que o período eleitoral foi menor) foram duas pesquisas antes do primeiro turno e duas antes do segundo turno. Em 2016, em todo o período eleitoral, foram registradas sete pesquisas.

    Vai no fluxo

    A guerra de pesquisas seria uma “tendência”? Vamos aos fatos: os próprios candidatos não gostam de revelar pesquisas. Quanto mais no escuro estiver o eleitor, tanto melhor. Por outro lado, quando pesquisas começam a pipocar destacando um candidato na dianteira é natural que os demais também se movimentem. E aí a gente vem assistindo a essa onda de pesquisas.

    Mais baratas

    Algumas feitas em Petrópolis como a da rádio Tupi são caras: R$ 60 mil. Outras, como a última do Gerp e a anterior, do Ipec, custaram R$ 7,5 mil e R$ 8 mil. Mas, os institutos garantem dados fidedignos, todos com mais de 500 entrevistas. Em 2016, portanto há oito anos, as pesquisas custaram entre R$ 15 mil e R$ 36 mil. Donde conclui-se que esses serviços baratearam muito de lá para cá.

    Pesquisas contestadas

    Ocorre que o estado hoje vive uma cenário de muitas pesquisas sendo contestadas.  Ontem, em Itaguaí, a justiça mandou retirar a divulgação de uma pesquisa que omitia o nome de um dos candidatos. E há contestação de apurações em outras 18 cidades.  Concorrentes alegam indícios de fraude.

    Interessante

    A gente fica besta como veículos como O Povo na Rua, com sede em Grajaú, no Rio, e focado em cobrir a baixada, tenha interesse na eleição daqui. Assim como o Novo Correio Fluminense, uma empresa criada em 29 de maio deste ano, com sede em Guapimirim.

    No próximo domingo, o projeto INcluir Petrópolis celebrará o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência e o Dia da Árvore com a terceira edição do “Trilhando Inspirações”. O evento é voltado para PcDs e pessoas com mobilidade reduzida, e acontece das 10h às 15h no Parque Natural Municipal Padre Quinha, na Rua Ipiranga. Oportunidade para conhecer gente maneira e abraçar a causa.

    Amnésia

    O prefeito Rubens Bomtempo, em sua caminhada à reeleição, escolheu bater bem em Hingo Hammes, concorrente que está em primeiro de acordo com as pesquisas. Tudo o que ocorre ou é culpa de Hingo, que foi prefeito interino por 11 meses, ou foi culpa de Bernardo. Os quatro mandatos dele como prefeito e o outro de Mustrangi, é como se não tivessem existido. Mesmo somando 20 anos…

    Acerta a batida

    Neste caso, Bomtempo bate errado. Mas fácil amealhar eleitores de Yuri do que de Hingo. Da mesma forma que Yuri também bate errado neste momento (repetindo: neste momento). Mas fácil Yuri tirar votos de Bomtempo.

    Meio Ambiente

    Petrópolis registrou este ano, de acordo com o Linha Verde, do Disque Denúncia, 386 denúncias de crimes ambientais. O número é 24,92% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Falta dizer quantas dessas denúncias foram fiscalizadas efetivamente e qual a produção de responsabilizados.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 132 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    E o Sonora Brasil, projeto temático do Sesc que tem como objetivo apresentar ao público as mais diversas produções culturais do país, termina hoje deixando saudades. O encerramento, no Centro Cultural no Palácio Quitandinha, às 18h, fica por conta do show de Charlles André e Luciane Dom, carioquíssimos compositores e cantores, ícones da produção cultural da zona norte do Rio.

    Memes

    Tem páginas em redes sociais usando inteligência artificial para fazer memes com nossos candidatos a prefeito.

    Eita!

    E tá dando treta entre usuários de ônibus e seguradores de bandeiras dos candidatos. Para fugir do sol, os porta-bandeiras se abrigam nos pontos de ônibus e, ficam sentados lá, ocupando o lugar das pessoas que aguardam os coletivos e a sombra também.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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