• Miguelito colhe frutos de gol histórico pela Bolívia e aguarda chance no Santos em nova função

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  • 17/set 20:11
    Por Estadão

    Destaque das categorias de base do Santos, o boliviano Miguel Terceros, o Miguelito, voltou a treinar com a equipe profissional nesta semana, sob o comando de Fábio Carille, após se destacar com a seleção boliviana. O jovem tenta convencer o comandante da equipe alvinegra que pode ser útil na busca pelo acesso na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

    “Quero ajudar a seleção e ganhar também uma oportunidade aqui no time principal, que é o mais importante”, afirmou o meia-atacante de 20 anos, que fez o gol da vitória da Bolívia sobre o Chile por 2 a 1, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, no último dia 10, e ajudou a sua seleção a encerrar um tabu de 31 anos sem vencer fora de casa.

    “Fiquei muito feliz em poder ajudar a minha seleção com o gol e dar a ela a vitória fora de casa, o que não conseguia fazia uns 30 anos”, disse o atleta. “Ainda temos chances de nos classificar (para a Copa) e esse é o objetivo.”

    Enquanto colhe frutos de seu trabalho com a camisa boliviana, Miguelito ainda tenta conquistar seu espaço no time principal do Santos, clube no qual chegou em 2018, em uma parceria do clube com o Projeto Bolívia 2022.

    Nesta temporada, o Menino da Vila atuou 52 minutos somados nas partidas contra Ituano, Vila Nova e CRB. Desde então, Miguelito aguarda nova chance para defender o time principal da Baixada.

    Embora seu nome não esteja entre os 24 relacionados para a viagem a Ribeirão Preto, onde o Santos enfrenta o Botafogo, na próxima quinta-feira, pela 27ª rodada da Série B, ele pode voltar a ser relacionado e ganhar minutos em campo nos jogos seguintes, provavelmente em nova função.

    “É um garoto com talento muito grande, mas jogando por dentro teve algumas dificuldades. Eu vi agora o Miguelito jogando aberto pela direita, até pedi vídeo para nosso pessoal. Para mim, é uma novidade. Talvez facilite porque não fica de costas para o volante, vem por dentro, pega a bola de frente. Pode ser uma alternativa”, explicou o técnico Fábio Carille.

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