• Forças Armadas realizam exercício conjunto com tropas chinesas e americanas em Goiás

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  • 11/set 21:47
    Por Wesley Bião / Estadão

    Tropas da Marinha, do Exército e da Força Aérea realizam um exercício operacional com mais de 3 mil militares e participação de tropas de dez países, entre eles China e Estados Unidos. A Operação Formosa começou no último dia 4 e vai até 17 de setembro em Formosa (GO). É a primeira vez que chineses e americanos estão do mesmo lado em uma operação militar no Brasil.

    Além dos 63 fuzileiros navais norte-americanos e dos 32 chineses, que participarão junto aos militares brasileiros dos treinamentos, participam como observadores militares da África do Sul, França, Itália, México, Nigéria, Paquistão e República do Congo. Um dos objetivos do exercício é a troca de experiência entre os militares do Brasil e das nações participantes.

    A edição deste ano marca também a primeira vez que mulheres participam da operação como combatentes. A primeira turma de fuzileiras navais formou 144 militares em julho e, desse total, 76 estão participando da atividade.

    Coordenada pela Marinha, a atividade deste ano simulará uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das operações militares e todo armamento empregado durante o exercício tem munição real. Veículos blindados do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), carros anfíbios, caças e helicópteros da Força Naval estão sendo empregados na operação.

    A Força Aérea tem o cargueiro KC-390, o caça A-29 Super Tucano e a aeronave de reconhecimento R-99, todos fabricados pela Embraer. O Exército levou ao exercício os blindados Guarani, M60 e o sistema de artilharia antiaérea Astros.

    A Operação Formosa é um dos principais exercícios de treinamento e adestramento das Forças Armadas brasileiras e ocorre anualmente desde 1988 sob coordenação da Força Naval no Campo de Instrução de Formosa, que pertence ao Exército e o único no País que permite que uma atividade dessa natureza utilize munição real.

    O objetivo é treinar os fuzileiros navais das guarnições do Rio de Janeiro, além de promover a integração entre as três forças de defesa nacional e compartilhar técnicas com militares das nações amigas.

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